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América Latina

Evo Morales pede mobilização nacional na Bolívia por saída para o mar

A Bolívia exige a recuperação de parte dos 400 quilômetros de costa que perdeu durante a guerra de 1879, demanda que o Chile rejeita

5 abr 2013 - 20h25
(atualizado às 20h26)
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Morales discursou usando trajes típicos da província de Aroma
Morales discursou usando trajes típicos da província de Aroma
Foto: EFE

O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta sexta-feira que todos os membros de seu governo e os representantes de setores sociais participem da cruzada do país na reivindicação em tribunais internacionais por uma saída para o mar. O pedido foi feito durante a inauguração de obras em El Alto, onde destacou a necessidade de união de esforços entre os bolivianos para reforçar a demanda na qual enfrenta o Chile. As informações são do jornal La Razón.

“Os distintos governos do Chile se aproveitaram da instabilidade política e democrática, porque é melhor para eles que siga mudando a cada ano, a cada dois anos o presidente na Bolívia. Graças à luta dos movimentos sociais agora aprofundamos a democracia e há instabilidade política e resultados que possibilitam avançar na recuperação do mar para a Bolívia”, disse o presidente.

Morales disse que, junto com o caminho legal, os representantes devem trabalhar para conscientizar o mundo de que a demanda é justa. O presidente pediu que os dirigentes dos movimentos sociais, com quem se reuniu ontem, façam parte da mobilização nacional.

O ex-presidente Eduardo Rodríguez Veltzé foi nomeado nesta semana embaixador extraordinário e agente do Estado, com a missão de representar o país diante de tribunais internacionais para a demanda marítima contra o Chile. Rodríguez Veltzé, também ex-titular da Suprema Corte de Justiça, foi designado pelo presidente Morales em uma cerimônia na casa de Governo.

A Bolívia exige a recuperação de parte dos 400 quilômetros de costa que perdeu durante a guerra de 1879, demanda que o Chile rejeita, afirmando que ambos os países assinaram em 1904 o Tratado de Paz e Amizade, que definiu os limites fronteiriços bilaterais.

Fonte: Terra
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