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América Latina

Equador confirma asilo ilimitado para Assange

Justiça sueca ratificou o mandado de prisão do ativista

22 nov 2014 - 12h25
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O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, reafirmou a "vigência plena" do asilo concedido ao fundador do site Wikileaks
O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, reafirmou a "vigência plena" do asilo concedido ao fundador do site Wikileaks
Foto: Twitter

O ministro de Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño, reafirmou a "vigência plena" do asilo concedido ao fundador do site Wikileaks, Julian Assange, após a Justiça sueca ratificar o mandado de prisão contra o australiano.

“O governo do Equador declara a vigência plena do asilo concedido a Julian Assange e reafirma sua intenção de manter esta proteção pelo tempo que for necessário, até que chegue a um lugar seguro”, disse Patiño em coletiva de imprensa.

A Corte de Apelação de Estocolmo confirmou nesta quinta-feira o mandado de prisão contra Assange por abuso sexual. A medida reafirma a decisão da Justiça sueca do dia 16 de julho.

Seus advogados tentavam anular o mandado, mas a Corte afirmou que caso isso fosse feito, ele poderia "fugir" sem responder ao processo. Histórico - Assange encontra-se asilado na Embaixada do Equador em Londres desde 19 de junho de 2012, temendo que a execução por parte da Grã-Bretanha do mandando de prisão emitido pela Suécia possa concretizar a sua extradição para os Estados Unidos, onde corre o risco de ser condenado por espionagem.

O mandado de prisão foi emitido em 2010, após duas mulheres suecas terem o processado por assédio. O australiano nega as acusações.

Fonte: ANSA
Fonte: Terra
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