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América Latina

ELN admite autoria de ataque contra patrulha militar na Colômbia

28 out 2015 - 03h23
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O Exército de Libertação Nacional (ELN) admitiu nesta terça-feira a autoria do ataque contra uma patrulha do exército no departamento de Boyacá, no centro da Colômbia, que deixou 11 militares e um policial mortos na segunda-feira, segundo a versão oficial, e afirmou que, na realidade, são 18 mortes.

Em um comunicado, o ELN confirmou também que capturou e mantém cativos os soldados profissionais Andrés Felipe Pérez e Kleider Antonio Rodríguez, que "serão libertados nos próximos dias", e exigiu "garantias de segurança para eles do governo nacional".

O ministro da Defesa da Colômbia, Luis Carlos Villegas, já tinha reportado durante a manhã o sequestro dos dois militares e sugerido que o ELN seria o responsável.

De acordo com a guerrilha, a emboscada em uma área rural do município de Güicán foi obra da frente de guerra oriental Manuel Vásquez Castaño e causou mais vítimas do que as informadas pelo Ministério da Defesa.

O comunicado assinala que o ataque matou "17 soldados e um policial e deixou vários outros feridos". Além disso, o texto garante que a ação foi "uma resposta ao alto nível de militarização e repressão em todo o país".

Depois do ataque, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, ordenou o aumento das ações militares contra o ELN.

O governo colombiano e o ELN vêm realizando diálogos "exploratórios" desde janeiro do ano passado com o objetivo de iniciar um processo de paz similar ao que está sendo feito com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Na nota divulgada hoje, o ELN afirma que está disposto "a pactuar com o governo do presidente Santos um cessar-fogo bilateral para que haja um clima favorável para antecipar os diálogos de paz".

EFE   
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