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América Latina

Eleições no México começam sob ameaça de boicote

7 jun 2015 - 11h38
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As zonas eleitorais do México abriram suas portas neste domingo para receber um total de 83,5 milhões de eleitores convocados a escolher 2.016 cargos públicos, incluindo 500 deputados do Congresso federal e os governadores de nove estados.

No entanto, os pais dos 43 alunos desaparecidos da Escola Normal de Ayotzinapa iniciaram um boicote contra as eleições com a queima de material eleitoral no município de Tixtla, no sul do México.

Um grupo se reuniu bem cedo para visitar cada um dos colégios eleitorais e pedir aos funcionários que lhes entregassem as urnas onde os cidadãos deveriam depositar seu voto para escolher governador, prefeito, deputados locais e federais.

Os mexicanos terão dez horas para votar, até as 18h (horário local, 20h de Brasília) na capital e em grande parte do país. O México tem três fusos horários e estados como Baja Califórnia fecharão seus colégios eleitorais duas horas mais tarde.

No processo concorrem dez formações políticas, das quais as três principais são o governante Partido Revolucionário Institucional (PRI), o conservador Ação Nacional (PAN) e o esquerdista Revolução Democrática (PRD).

Os estados que elegerão governador são Baja California Sur, Campeche, Colima, Guerrero, Michoacán, Nuevo León, Querétaro, San Luis Potosí e Sonora.

Depois do fechamento das mesas eleitorais começará a funcionar o Programa de Resultados Eleitorais Preliminares (Prep), um sistema informativo sem efeitos jurídicos sobre o fluxo de resultados.

Além disso, se iniciará um sistema de apuração rápido, um procedimento estatístico projetado com a finalidade de estimar as tendências dos resultados finais da eleição a partir de uma amostragem de probabilidades das zonas eleitorais.

Isto permitirá ter antes das 23h (1h de segunda-feira em Brasília) uma ideia clara de que porcentagem obterá cada partido.

EFE   
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