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América Latina

Dirigentes comunistas de Cuba e Coreia do Norte se reúnem

29 jul 2013 - 16h04
(atualizado às 16h18)
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Dirigentes dos partidos comunistas de Cuba e da Coreia do Norte conversaram nesta segunda-feira em Pyongyang sobre temas de interesse comum, informou a imprensa oficial cubana.

O chefe do Departamento de Relações Internacionais do Partido Comunista de Cuba (PCC), José Ramón Balaguer, e seu colega do Partido do Trabalho da Coreia do Norte, Kim Yong Il, concordaram em ressaltar "o bom estado das relações bilaterais", segundo a agência cubana Prensa Latina.

Além disso, decidiram fortalecer os vínculos e ampliar a cooperação entre as duas organizações políticas, acrescentou.

Balaguer viajou para Pyongyang à frente da delegação que assistiu à celebração pelo 60º aniversário do fim da Guerra da Coreia (1950-1953).

A visita do dirigente cubano ocorre no momento em que um navio norte-coreano se encontra retido no Panamá com equipamentos bélicos não declarados procedentes de Cuba, mas a agência cubana não faz menção alguma do incidente em seu relatório.

O mercante "Chong Chon Gang" está desde o dia 15 de julho no porto de Manzanillo, no litoral do Caribe, retido pelas autoridades panamenhas, que encontraram armas ocultas junto com uma carga de 10 mil toneladas de açúcar procedente de Cuba e com destino à Coreia do Norte.

Após a divulgação do caso, o governo cubano reconheceu em uma nota oficial que o navio transportava 240 toneladas métricas de armamento defensivo da ilha, mas em estado "obsoleto", que seria reparado na Coreia do Norte e depois devolvido a Cuba.

Está previsto que pessoal técnico das Nações Unidas chegue ao Panamá no dia 5 de agosto para revistar os equipamentos militares a fim de determinar se foi violada alguma das resoluções do Conselho de Segurança que proíbem a Coreia do Norte de importar ou exportar qualquer tipo de armamento.

A Coreia do Norte reivindicou o navio e seus 35 tripulantes, que permanecem detidos na antiga base aeronaval americana de Sherman, nas margens do mar Caribe, depois de serem indiciados pelo Ministério Público do Panamá sob a acusação de atentar contra a segurança coletiva, segundo informações do país centro-americano.

EFE   
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