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América Latina

Dilma promete esforço para garantir eleições livres no Paraguai

29 jun 2012 - 16h56
(atualizado às 19h09)
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A presidente brasileira, Dilma Rousseff, se comprometeu nesta sexta-feira em realizar todos os esforços para que em abril do próximo ano sejam realizadas eleições democráticas no Paraguai, país que foi suspenso hoje do Mercosul.

Dilma Rousseff recebeu a presidência semestral do Mercosul da governante argentina Cristina Kirchner
Dilma Rousseff recebeu a presidência semestral do Mercosul da governante argentina Cristina Kirchner
Foto: EFE

"Faremos nossos melhores esforços para que as eleições de abril no Paraguai sejam democráticas, livres e justas", disse Dilma ao receber a presidência semestral do Mercosul de mãos das da governante argentina, Cristina Kirchner.

Em meio à cúpula semestral do bloco, que ocorreu na cidade argentina de Mendoza, Dilma disse que outro grande desafio de seu primeiro mandato à frente do Mercosul será fortalecer o bloco frente os efeitos da crise global. "Este momento é muito importante para nossa região. Ainda somos uma das regiões menos afetadas pela crise e por isso temos que fazer da integração de nossas economias um fator relevante", afirmou.

Para a presidente brasileira, o bloco tem capacidade para atender as necessidades das economias e das sociedades, tanto em âmbito econômico como democrático. "Estamos aqui para garantir que nosso patrimônio de integração seja cada vez mais fortalecido", afirmou Dilma.

Venezuela no Mercosul
A presidente comemorou, ainda, a inclusão da Venezuela ao bloco, que será efetivada em uma reunião especial convocada para o próximo 31 de julho no Rio de Janeiro, segundo a cúpula presidencial.

"Os países do Mercosul esperam que em 31 de julho o processo continue com a integração da Venezuela", afirmou. A entrada da Venezuela como membro pleno do Mercosul era barrada no Congresso do Paraguai, enquanto os parlamentos dos outros três parceiros do bloco a ratificaram.

"O Brasil e os países do Mercosul esperam que cada vez mais se somem países como a Venezuela. Conto com o empenho de todos e espero que, com nossa vontade coletiva, sejamos capazes de respeitar a dimensão da nossa América Latina", disse Dilma no encerramento formal da cúpula, em Mendoza.

Com informações da AFP.

EFE   
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