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América Latina

Deslizamento de terra deixa 16 mortos na Colômbia

6 nov 2011 - 13h14
(atualizado às 13h21)
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O balanço parcial das vítimas do deslizamento de terra que atingiu várias casas em uma área central da cidade de Manizales (278 km a oeste de Bogotá) já chega a 16 mortos, 17 feridos e um número ainda não determinado de desaparecidos, segundo fontes oficiais.

"Até o momento temos 16 mortos e 17 feridos. Não existem dados oficiais de pessoas desaparecidas", disse à AFP Sandra Calvo, da Direção de Gestão de Risco do governo colombiano. Embora extraoficialmente o número seja de cerca de 70 desaparecidos, os organismos de socorro não quiseram fornecer um dado oficial neste sentido.

O deslizamento ocorreu no sábado de madrugada quando os moradores desta região conhecida como Cervantes, um tradicional bairro de Manizales, descansavam em suas casas. Até a noite de sábado a Cruz Vermelha Colombiana tinha uma lista de 28 desaparecidos confirmados, mas não se sabe se entre as pessoas ali incluídas aparecem as vítimas cujos corpos já foram resgatados.

Durante a noite, as equipes de socorro encontraram e resgataram vivas cinco pessoas de uma mesma família que habitavam uma das residências atingidas.

Segundo a funcionária da Direção de Gestão de risco, o deslizamento, provocado por intensas chuvas que caíram sobre Manizales na sexta-feira à noite, destruiu 14 casas e afetou outras três, onde moravam 35 famílias com cerca de 159 pessoas. Manizales, capital do departamento (província) de Caldas, é uma das principais cidades do chamado "Eixo do Café", onde encontram-se os maiores cultivos do grão, e se levanta sobre uma área de encosta.

A temporada de chuvas na Colômbia, que atinge grande parte do país, deixava até segunda-feira 37 mortos, 43 feridos, sete desaparecidos e 245.420 pessoas afetadas, integrantes de 50.503 famílias.

Segundo o Instituto estatal de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais (Ideam), as chuvas se estenderão até os primeiros meses de 2012 por causa do fenômeno climático conhecido como "La Niña", que produz mudanças atmosféricas pela chegada de correntes frias à costa do oceano Pacífico.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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