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América Latina

Cubanos planejam casamento simbólico de gays e transexuais

5 mai 2015 - 17h44
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Ativistas cubanos dos direitos gays liderados pela filha do presidente Raúl Castro planejam realizar um casamento simbólico coletivo no sábado para promover a aceitação de homossexuais e transexuais num país que já foi notoriamente hostil em relação a eles.

Mariela Castro concede entrevista em Havana. 5/5/2015.
Mariela Castro concede entrevista em Havana. 5/5/2015.
Foto: Stringer / Reuters

A cerimônia será parte de uma parada do orgulho gay anual e será simbólica porque o casamento entre pessoas do mesmo sexo é ilegal em Cuba, disse Mariela Castro a repórteres. Ela afirmou que o evento será discreto porque a sociedade cubana ainda não está preocupada com plenos direitos às pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneras.

"Não podemos fazer um casamento, mas queríamos ter uma celebração muito modesta de amor com alguns líderes religiosos", disse Mariela, chefe do Centro Nacional de Educação Sexual e membro da Assembleia Nacional de Cuba. "No futuro, vamos ver o que mais podemos fazer."

Os líderes religiosos cubanos que devem participar serão cristãos evangélicos, disse ela. A religião predominante de Cuba é o catolicismo romano.

A cerimônia foi inspirada no casamento coletivo de mais de 100 casais no evento da Parada Mundial em Toronto, no Canadá, em junho do ano passado, disse ela.

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