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América Latina

Contra violência, Espanha para de vender armas à Venezuela

O país é um dos principais clientes da indústria de armas espanhola

4 abr 2014 - 21h40
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Agentes da Guarda Nacional Bolivariana enfrentam grupos de manifestantes em Caracas, em 3 de abril
Agentes da Guarda Nacional Bolivariana enfrentam grupos de manifestantes em Caracas, em 3 de abril
Foto: EFE

O governo espanhol suspendeu por tempo indeterminado a exportação de armas à Venezuela por conta da onda de violência que já vitimou 39 pessoas.

A decisão foi adotada pela Junta Interministerial Reguladora do Comércio Exterior de Material de Defesa no dia 6 de março, contudo, só agora a medida tornou-se de conhecimento público.  A Espanha tem lidado de forma discreta com a crise venezuelana devido aos seus interesses econômicos no país latino.

Além das relações econômicas - mais de 100 empresas espanholas estão instaladas na Venezuela-  quase 200 mil espanhóis vivem no país, dos quais 30 estão detidos por envolvimento em manifestações.

A Venezuela é um dos principais clientes da indústria de armas espanhola  No primeiro semestre de 2013, o país pagou mais de 16 mil euros em artifícios pirotécnicos não letais, e quase 500 mil euros em bombas de gás lacrimogêneo, escudos e outros equipamentos usados na contenção de manifestantes. 

De acordo com a Anistia Internacional, além dos 39 mortos, 550 pessoas ficaram feridas e mais de 2 mil foram presas desde os protestos de fevereiro. 

Com informações do El País.

Saiba mais: Venezuela: torturado diz que foi "tratado como terrorista"

Fonte: Terra
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