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América Latina

Colômbia se solidariza a Evo, mas pede que seja evitada crise com UE

4 jul 2013 - 05h19
(atualizado às 05h20)
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Seguindo a linha de diversos chefes de Estado da América Latina, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, prestou solidariedade ao líder boliviano Evo Morales, que foi impedido nesta terça-feira de entrar no espaço áereo de França, Itália e Portugal, quando retornava de uma cúpula na Rússia, devido a suspeita de que o ex-técnico da CIA Edward Snowden estivesse a bordo da aeronave. O caso gerou uma crise diplomática sem precedentes entre Europa e América Latina.

Por meio do Twitter, porém, Juan Santos pediu que o incidente seja relevado em nome das boas relações entre os continentes.

"Nos solidarizamos a Evo Morals porque é inadmissível o que fizeram, mas não permitamos que isso se converta em uma crise diplomática América Latina com União Europeia", escreveu.

Mais cedo, a presidente brasileira Dilma Rousseff condenou o que considerou um “constrangimento” ao presidente da Bolívia, Evo Morales. Para Dilma, a atitude europeia compromete o diálogo entre o continente e a América Latina.

“O governo brasileiro expressa sua indignação e repúdio ao constrangimento imposto ao presidente Evo Morales por alguns países europeus, que impediram o sobrevoo do avião presidencial boliviano por seu espaço aéreo, depois de haver autorizado seu trânsito”, afirma um trecho da nota atribuída à presidente brasileira.

Outros líderes sul-americanos, como a argentina Cristina Kirchner e o equatoriano Rafael Correa também atacaram a postura dos países europeus envolvidos no caso. 

Fonte: Terra
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