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América Latina

Chile tem melhor IDH da América Latina e do Caribe

5 out 2009 - 11h02
(atualizado às 11h11)
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O Chile tem o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da América Latina e do Caribe, em 44º lugar no ranking de 182 países e territórios publicado nesta segunda pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), no qual o Brasil aparece apenas na 75ª posição.

A tabela foi elaborada com dados de 2007. Alguns dos fatores que influem na composição do IDH são a expectativa de vida ao nascer, o nível de educação, a saúde, o investimento em pesquisa e desenvolvimento e a penetração da internet.

Depois do Chile, os países da América Latina mais bem colocados no ranking do Pnud são Antígua e Barbuda (47º), Argentina (49º), Uruguai (50º) e Cuba (51º).

As populações de Cuba e Chile possuem a mesma expectativa média de vida ao nascer (78,5 anos), enquanto a taxa de alfabetização é mais alta na ilha caribenha, a segunda maior do mundo com 99,8%, abaixo apenas da Geórgia (100%).

O Haiti é o país com o IDH mais baixo entre os da América Latina e do Caribe, ocupando o 149º lugar do ranking do Pnud.

Venezuela (58º), Brasil, Colômbia (77º), Peru (78º) e Equador (80º) fazem parte do grupo de nações com desenvolvimento humano considerado elevado, enquanto Paraguai (101º) e Bolívia (113º) têm IDH médio.

Noruega, Austrália e Islândia lideram o ranking do IDH. Por outro lado, Serra Leoa, Afeganistão e Níger fecham a lista.

Segundo o Pnud, China (92º), Colômbia, França (8º), Peru e Venezuela são as nações que mais evoluíram na comparação com o relatório feito com dados de 2006 porque melhoraram em renda, expectativa de vida e educação.

Sete países caíram mais de duas posições em relação ao ranking anterior: Belize, Equador, Jamaica, Líbano, Luxemburgo, Malta e Tonga.

Por regiões, América Latina e Caribe ficaram com IDH de 0,810 - o índice vai de 0 a 1 -, o que significa desenvolvimento humano alto, assim como os países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Europa central e do leste.

EFE   
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