Chile restabelece voos internacionais suspensos por cinzas
7 jun2011 - 17h25
(atualizado às 17h36)
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Várias companhias aéreas restabelecerão entre terça-feira e quarta-feira os voos internacionais partindo de Santiago do Chile, que tinham sido suspensos devido à nuvem de fumaça e cinzas emanadas pelo complexo vulcânico Puyehue-Cordón Caulle, no sul do país. "Estamos retomando nesta terça-feira, e alguns espaços ficaram para amanhã", disse José Ili Salgado, chefe de segurança do aeroporto de Santiago, em declarações à Televisión Nacional.
A companhia chilena Lan anunciou em comunicado que retomará paulatinamente as operações de chegada e partida nas cidades de Buenos Aires, Mendoza e Córdoba, que tinham sido canceladas na manhã desta terça-feira. Por outro lado, segundo informação do site do aeroporto, a chilena Sky Airlines mantém por enquanto suspensos dois voos para Buenos Aires. Já a Lufthansa paralisou seu voo rumo a São Paulo e a uruguaia Pluna cancelou duas operações para Montevidéu.
A TAM também decidiu suspender dois voos com destino a São Paulo, enquanto a Gol cancelou uma viagem ao Rio de Janeiro. Na Argentina, país mais afetado pela nuvem de cinzas, a erupção vulcânica também provocou a suspensão de todos os voos da Aerolíneas Argentinas e de sua subsidiária Austral. A Lan, que também opera voos internos na Argentina, também cancelou várias operações nos aeroportos de Buenos Aires, Neuquén, Bariloche, Córdoba e Mendoza.
A nuvem vulcânica obrigou ainda cancelamento de 90% dos voos programados em Montevidéu, em sua maioria aqueles que têm Chile e Argentina como conexão ou destino.
Autoridades chilenas disseram neste sábado que o vulcão Puyehue está em erupção
Foto: AP
Cinzar do vulcão chileno chegaram a Bariloche, na Argentina
Foto: Reuters
Autoridades chilenas retiraram 600 pessoas de areas próximas ao vulcão
Foto: AP
Ruas de Bariloche cobertas de cinzas
Foto: Reuters
Foto: Terra
A erupção de um vulcão no sul do Chile no fim de semana provocou imagens impressionantes de raios vermelhos no céu
Foto: Reuters
O fenômeno obrigou 3,5 mil pessoas a deixarem a região de Caulle Cordon, no sul do Chile
Foto: Reuters
Uma colúna de cinzas de 10 km de altura e cinco de largura se formou ao redor do vulcão Puyehue
Foto: Reuters
A nuvem avançou para a Patagônia argentina, que fica a 900 quilômetros de distância, provocando o cancelamento de alguns voos
Foto: Reuters
As autoridades chilenas decretaram alerta máximo nas regiões próximas ao vulcão
Foto: AP
Raios iluminam a coluna de fumaça expelida pelo vulcão
Foto: AP
O fenômeno gerou imagens incríveis
Foto: AP
Na Argentina, morador da região afetada pelo vulcão limpa as cinzas do telhado da sua casa
Foto: AP
Foto: Terra
Menino anda de bicicleta em uma região próxima do vulcão Puyehue
Foto: AP
Moradores da região de Rininahue, no Chile, observam a coluna de fumaça expelida pelo vulcão Puyehue, em Caulle Cordon, no sul do Chile. O fenômeno obrigou 3,5 mil pessoas a deixarem as localidades próximas. A nuvem avançou para a Patagônia argentina, que fica a 900 quilômetros de distância, provocando o cancelamento de alguns voos
Foto: AP
A paisagem de San Martin de Los Andes, na Patagônia Argentina, ficou coberta de cinzas nesta segunda-feira por causa da erupção do vulcão Puyehue, no Chile. As autoridades chilenas ampliaram a zona de evacuação
Foto: Reuters
Raios irrompem o céu nas imediações do vulcão Puyehue, no sul chileno, em cena que impressiona
Foto: AP
Foto: Terra
Imagem de satélite divulgada nesta terça-feira pela Nasa mostra a fumaça lançada pelo vulcão Puyehue, no Chile, no dia 4 de junho, pouco depois de entrar em erupção
Foto: AP
Dezenas de pessoas aguardam a retomada dos voos no Aeroporto de Carrasco, em Montevidéu
Foto: EFE
Funcionária de uma companhia aérea dá indicações a passageiros após o cancelamento dos voos no Aeroporto Metropolitano de Buenos Aires
Foto: EFE
Moradores observam o lago Nahuel Huapi, coberto de cinzas vulcânicas em San Carlos de Bariloche
Foto: AP
Menino utiliza uma máscara para se proteger das cinzas vucânicas em San Carlos de Bariloche
Foto: AFP
Aeronave estacionada no aeroporto de San Carlos de Bariloche, na Argentina, ficou coberto de cinzas do vulcão chileno Puyehue
Foto: AP
Cachorro caminha sobre cinzas vulcânicas na Peninsula San Pedro, próximo a San Carlos de Bariloche, Rio Negro, Argentina.
Foto: AFP
Imagem de um galho coberto por cinzas vulcânicas em Rio Negro, Argentina, após três dias de erupção do vulcão chileno Puyehue.
Foto: AFP
Janela coberta com cinzas do vulcão Puyehue em San Carlos de Bariloche, na Argentina.
Foto: AFP
Foto: Terra
Em imagem de terça-feira divulgada pela Nasa nesta quarta, a fumaça do vulcão Puyehue cobre o sul e o leste da Argentina
Foto: AP
Peixes do rio Nilahue aparecem mortos na superfície, em Rininahue, no sul do Chile
Foto: AP
Cinzas se acumulam na praia do lago Nahuel Huapi, em Bariloche, na Argentina
Foto: Reuters
De máscara, visitante observa as cinzas que se acumularam na praia do lago Nahuel Huapi, em Bariloche, na Argentina
Foto: Reuters
Menina usa máscara de proteção perto do lago Nahuel Huapi, em San Carlos de Bariloche, na Argentina
Foto: AFP
Homem observa a superfície do lago Nahuel Huapi, coberto por cinzas do vulcão chileno, na Argentina
Foto: AFP
O ministro chileno da Agricultura, José Antonio Galilea, visita pequenos produtores de animais em Hoyería
Foto: Jorge Miranda / Terra
A superfície do rio Gol-Gol, na localidade de Entre Lagos, fica coberta por cinzas vulcânicas
Foto: Jorge Miranda / Terra
O ministro da Agricultura do Chile, José Antonio Galilea, observa as águas do rio Gol-Gol cobertas por cinzas, em Entre Lagos
Foto: Jorge Miranda / Terra
Foto: Terra
Em Buenos Aires, na Argentina, cinzas vulcânicas se acumulam sobre o capô de um carro
Foto: AFP
Deitadas no chão do aeroporto de Buenos Aires, mulheres esperam pela remarcação de seus voos
Foto: AP
Policiais observam no rio Nilahue acima do nível normal em função da erupção do vulcão Puyehue, no Chile
Foto: AP
As águas do rio Nilahue chegaram a uma temperatura 45°C, arrastando material sólido, muito denso
Foto: AP
Advertiu-se sobre a possível ocorrência de enxurradas pelo acúmulo de material nas cabeceiras das nascentes do vulcão, que poderiam ser arrastadas pelas chuvas que caíram na região nos últimos dias
Foto: AP
Foto: Terra
Imagem da Agência Especial Europeia (ESA) mostra a nuvem de dióxido de enxofre liberada pelo vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle atravessando a Argentina e se perdendo no Oceano Atlântico
Foto: EFE
O lago Puyehue ficou coberto de cinzas do vulcão
Foto: Jorge Miranda / Terra
O último relatório do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sergageomin) destacou que a atividade sísmica e a altura da pluma eruptiva "possuem uma tendência à estabilidade"
Foto: Jorge Miranda / Terra
No último dia, a atividade sísmica associada ao vulcão "mostrou uma leve diminuição", caindo de sete para cinco eventos por hora
Foto: Jorge Miranda / Terra
As estradas da região ficaram cobertas de cinzas
Foto: Jorge Miranda / Terra
O coluna de cinzas mantém sua extensão de 7,5 km, desde o pico alcançado de quase 12 km
Foto: Jorge Miranda / Terra
As árvores da região também ficaram cobertas de cinzas vulcânicas
Foto: Jorge Miranda / Terra
Policial observa a camada de cinzas que cobriu uma estrada da região
Foto: Jorge Miranda / Terra
Visão geral mostra o lago Puyehue coberto de cinzas vulcânicas
Foto: Jorge Miranda / Terra
Passageiros aguardam voos domésticos e internacionais no aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires, que foram suspensos devido às cinzas vulcânicas que estão na região
Foto: AFP
De Entre Lagos, no sul do Chile, uma pessoa observa a fumaça e as cinzas do vulcão Puyehue
Foto: AP
Uma mulher observa hoje, no dia 10 de junho, uma nuvem de cinzas produzidas pela erupção do complexo vulcânico Puyehue, em Entre Lagos, no Chile
Foto: EFE
O vento levou as cinzas vulcânicas da erupção do Puyehue até a capital da Argentina, cancelando voos no Aeroporto Internacional de Ezeiza
Foto: AP
Uma nuvem de fumaça e de cinzas vulcânicas do Puyehue é vista em Entre Lagos, no sul do Chile nesta sexta-feira, dia 10 de junho
Foto: AP
Nuvem de cinzas chegou à Austrália e impediu que aviões decolassem no Aeroporto de Sydney
Foto: AP
Foto: Terra
Cinzas do vulcão chileno se aproximam do vulcão Taranaki, na Nova Zelândia, onde voos foram afetados
Foto: AP
Foto: Terra
Cinzas do vulcão chileno Puyehue cobrem uma fazenda na localidade de San Martin de Los Andes, na Argentina. Os voos nos dois aeroportos de Buenos Aires continuavam suspensos por causa da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue, o que obrigou ao titular da ONU, Ban Ki-moon, a viajar por terra de Córdoba (norte) à capital para cumprir com sua agenda, que inclui uma reunião com a presidente argentina Cristina Kirchner
Foto: Reuters
Foto: Terra
Em imagem de satélite, o vulcão Puyehue solta pluma de cinzas que chegou a 15 km de altura
Foto: Nasa / AFP
Jovens sentam no chão enquanto aguardam pela remarcação de seus voos, no aeroporto de Buenos Aires
Foto: AP
Homem dorme no aeroporto argentino de Jorge Newbery, em Buenos Aires, que foi prejudicado pelas cinzas do vulcão Puyehue
Foto: AP
Foto: Terra
Cinzas e fumaça da erupção do vulcão Puyehue entre nuvens, vistas da fronteira do Chile com a Argentina
Foto: AP
Imagem da fumaça e das cinzas do vulcão chileno entre nuvens. O vulcão entrou em erupção no dia 4 de junho, depois de permanecer adormecido por décadas
Foto: AP
Foto: Terra
No lago Nahuel Huapi, em Villa La Angostura, na Argentina, um barco ficou coberto de cinzas do vulcão chileno Puyehue. A nuvem de cinzas segue prejudicando os voos no sul da América do Sul e na Nova Zelândia
Foto: AFP
Ovelhas ficaram cobertas de cinzas do vulcão chileno Puyehue, em uma fazenda de Villa La Angostura, no sul da Argentina
Foto: AP
Foto: Terra
Paisagem transformou-se completamente em função das cinzas do vulcão chileno em uma fazenda na localidade de Villa Llanquín, perto de San Carlos de Bariloche, na Argentina
Foto: Reuters
O píer do Porto Arauco, no lago argentino Nahuel Huapi, ficou coberto de cinzas do vulcão Puyehue
Foto: AP
Uma ovelha do lado de fora de fora de um galpão coberto com cinzas de vulcão Puyehue, na Villa Llanquín, um vilarejo a 50 km de Bariloche
Foto: AFP
Cavalos nos campos cobertos pelas cinzas do vulcão chileno a 50 km de Bariloche, na Argentina
Foto: AFP
O cais do Puerto Arauco, no Lago Nahuel Huapi, é visto coberto por areia e cinza vulcânica do Puyehue
Foto: AP
Imagem de um barco ancorado em Puerto Arauco, no lago Nahuel Huapi, com paisagem ao redor coberta com areia e cinzas vulcânicas, em Villa La Angostura
Foto: AP
Foto: Terra
Homem dorme no aeroporto de Melbourne, na Austrália, que foi afetado pelas cinzas do vulcão chileno
Foto: Getty Images
Painel do aeroporto de Sydney, na Austrália, mostra vários voos cancelados
Foto: Getty Images
Passageiros da Qantas formam fila em frente ao guichê do aeroporto de Melbourne, na Austrália. As cinzas do vulcão chileno prejudicam as operações aéreas na Oceania
Foto: Getty Images
Foto: Terra
Foto desta quarta-feira mostra uma coluna de fumaça sendo expelida pelo Puyehue, no Chile. A atividade do vulcão está diminuindo, o que permitiu a volta dos 4 mil moradores evacuados desde o último dia 4 de junho
Foto: AP
Foto: Terra
Passageiros enfrentam problemas no Aeroparque em função da nuvem de cinzas do vulcão chileno
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Voos voltaram a ser cancelados nesta sexta-feira causando problemas a quem tentava chegar ou deixar a capital argentina
Foto: Ricardo Matsukawa / Terra
Há mais de um mês, o vulcão Puyehue entrou em erupção no Chile, desde então, especialmente a capital argentina, enfrenta problemas em seu espaço aéreo. No Aeroporto Aeroparque Buenos Aires, passageiros não conseguiram embarcar nesta sexta, como tem ocorrido com frequência desde o início de junho