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América Latina

Chile: família de Pinochet se livra de processo por desvio US$ 19 milhões

Nenhum membro da família do militar será processado pelas contas secretas que o ex-ditador matinha fora do Chile

5 ago 2013 - 19h55
(atualizado às 20h16)
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A justiça do Chile encerrou o chamado "caso Riggs", sobre as contas secretas que o ex-ditador Augusto Pinochet mantinha fora do país. Seis militares aposentados serão processados, mas nenhum membro da família do militar, morto em 2006, e que acumulou US$ 19 milhões sem justificativa contábil.

Fontes judiciais confirmaram que o juiz Manuel Antonio Valderrama publicou em agosto a decisão. Cabe recurso pelo Conselho de Defesa do Estado e pelos advogados defensores.

"É satisfatório saber que finalmente a justiça determinou que não houve nenhum ato ilícito", declarou nesta segunda-feira à Rádio Cooperativa Rodrigo García Pinochet, neto do ditador, que considerou o caso "uma vingança política pela figura e pela obra" de seu avô.

A investigação começou em 2004, depois que uma subcomissão do Senado dos Estados Unidos revelou a existência de contas secretas no Riggs Bank dos Estados Unidos e em outras entidades financeiras. Ao morrer, em dezembro de 2006, Pinochet era processado no "caso Riggs" por sonegação, falsificação de passaportes e desvio de recursos públicos.

Em outubro de 2007, outro juiz que assumiu o caso processou 23 parentes e colaboradores de Pinochet por desvio de verbas públicas, mas um mês depois a Suprema Corte retirou 15 pessoas da lista de réus. Essa medida beneficiou, entre outros, a esposa de Pinochet, Lucía Hiriart; quatro de seus filhos; seu antigo testamenteiro, Óscar Aitken, e seu contador, José Sobarzo.

EFE   
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