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América Latina

Chile: falta água para 2 milhões de pessoas na Grande Santiago

22 jan 2013 - 20h38
(atualizado às 20h53)
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Na manhã desta terça-feira, mais de 2 milhões de pessoas ficaram sem água potável em Santiago e em outras cidades da região metropolitana da capital chilena. De acordo com o jornal Nación, a empresa responsável pelo abastecimento, Águas Andinas, informou que precisou interromper as operações de três centrais de distribuição. Um grande deslizamento de terra proveniente da Cordilheira dos Andes provocou a elevação do nível do rio Maipo e acúmulo de barro, tornando a água imprópria para o consumo humano.

Moradores de 21 localidades foram abastecidos por caminhões-pipa
Moradores de 21 localidades foram abastecidos por caminhões-pipa
Foto: EFE

Segundo a empresa, o problema só deve ser normalizado na manhã desta quarta-feira. Enquanto isso, moradores de 21 localidades da Grande Santiago usam água distribuída por caminhões-pipa. A capital declarou estado de emergência e pelo menos 18 empresas foram fechadas porque, de acordo com uma norma sanitária, não podem funcionar sem água potável. 

As águas do rio Maipo abastecem cerca de 70% da capital. "Atualmente, a cidade de Santiago está sendo abastecida por outras plantas, mediante poços de emergência e pela rede de tanques, com uma redução de pressão normal nessas situações", afirma a empresa.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, culpou a natureza pelo problema e pediu que a empresa Águas Andinas cumpra os prazos estipulados para normalizar o serviço. Inicialmente, a firma anunciou que até a meia noite desta terça-feira a água voltaria à maioria das localidades atingidas, no entanto o serviço só será completamente reestabelecido nas primeiras horas da manhã de quarta-feira.

Fonte: Terra
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