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América Latina

Bachelet e Longueira devem concorrer à presidência do Chile, aponta boletim

1 jul 2013 - 15h22
(atualizado às 15h27)
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A ex-presidente do Chile Michelle Bachelet obteve 73,05% dos votos nas eleições primárias da oposição realizadas no último domingo, e o ex-ministro da Economia Pablo Longueira foi o vencedor entre os candidatos do partido governista com 51,37%, segundo novo boletim de resultados provisórios divulgado nesta segunda-feira.

O presidente do Conselho Diretor do Serviço Eleitoral, Juan Emilio Cheyre, entregou hoje o último boletim com os resultados provisórios do pleito, mas os definitivos só serão revelados daqui a alguns dias, disse ele.

De acordo com os números entregues, 3.007.687 pessoas votaram no total, das quais 2.137.423 optaram pela Nova Maioria (oposição) e 806.601 pela Aliança (governista).

Michelle Bachelet obteve 1.561.563 votos, mais da metade de todos os votos. Seu ex-ministro de Fazenda Andrés Velasco, que se apresentou sem o apoio de nenhum partido, ficou em segundo lugar, com 13% dos votos, e a frente do democrata cristão Claudio Orrego, (8,86%). O radical José Antonio Gómez conseguiu o 5,06% dos sufrágios.

No bloco governista, o vencedor foi Pablo Longueira, candidato da União Democrata Independente (UDI), que superou, com 51,37% dos votos, o ex-ministro de Defesa Andrés Allamand, da Renovação Nacional (RN), que obteve 48,62%.

Só 22.159 votos separaram os dois candidatos em uma eleição que, segundo os dados provisórios, foi decidida nos bairros mais ricos da capital, onde Longueira conseguiu um maior apoio.

O presidente do Conselho Diretor do Serviço Eleitoral explicou que uma dezena das 13.541 mesas de votação ainda não foram apuradas.

Esta é a primeira vez que são realizadas eleições primárias no Chile para escolher os candidatos presidenciais dos dois principais partidos políticos que concorrerão à presidência no dia 17 de novembro.

Bachelet e Longueira disputarão agora com sete candidatos independentes e de partidos minoritários, que conseguiram as assinaturas necessárias para ir diretamente concorrer diretamente ao pleito presidencial.

Entre estes condidatos se destacam Marco Enríquez Ominami, fundador do Partido Progressista (PRO), que nas eleições de 2009 alcançou 20,14% dos votos, e o economista Franco Parisi.

Os outros são Marcel Claude, apoiado pelo Partido Humanista e a Esquerda Verde; Roxana Miranda, do Partido Igualdade; Tomás Jocelyn-Holt, apoiado pelo partido "ChilePrimero"; Alfredo Steir, do Partido Ecologista Verde; e Gustavo Ruz, candidato do Movimento por uma Assembleia Constituinte.

EFE   
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