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Mundo

Autoridades haitianas confirmam 1.817 mortos pela cólera

1 dez 2010 - 19h16
(atualizado às 20h39)
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O Ministério da Saúde Pública e População (MSPP) do Haiti informou nesta quarta-feira que 1.817 pessoas faleceram em consequência da epidemia de cólera que afeta a nação desde outubro.

Evolução da epidemia de cólera gera incertezas na população haitiana após mais de 1,8 mil mortos
Evolução da epidemia de cólera gera incertezas na população haitiana após mais de 1,8 mil mortos
Foto: AP

Um boletim do MSPP divulgado nesta quarta-feira, mas datado de 29 de novembro, precisou que 36.207 pessoas foram hospitalizadas por causa do surto, das quais 34.937 se recuperaram.

Entre as vítimas fatais da cólera, que estava erradicada do país caribenho até sua reaparição no mês passado, 547 morreram antes de chegar aos centros médicos.

De acordo com o MSPP, o departamento de Artibonite continua sendo o mais atingido pela doença, com 781 mortos; seguido pelo do Norte, com 320 mortos; e Oeste, com 306.

Um total de 186 pessoas morreu no Centro, 167 no Noroeste, 31 no Nordeste, 16 no departamento Sul, seis em Grand'Anse e quatro no Sudeste.

Nippes, também no sul do país, segue sem registrar mortes pela doença, cuja origem no Haiti permanece desconhecida, mas, segundo testes realizados pelos Centros de Prevenção e Controle de doenças, em Atlanta (Estados Unidos), foi causada por uma cepa igual a uma encontrada na Ásia meridional.

Setores políticos e sociais do país acusam a Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah) de ter originado a epidemia e relacionaram o surto ao vazamento de resíduos fecais do contingente nepalês em um afluente do rio Artibonite, uma das regiões mais afetadas.

EFE   
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