Atividade do vulcão Tugurahua deixa região central do Equador em alerta

O vulcão Tungurahua, a 135 km ao sul de Quito, no Equador, registra fortes explosões desde o último sábado e deixa a região da cidade turística de Baños de Agua Santa em “alerta laranja”, nível anterior ao vermelho, de acordo com as autoridades locais. “A atividade sísmica do vulcão se mantém em um nível considerado alto”, informou o Instituto Geofísico ao jornal El Universo.

Por causa da atividade vulcânica, a festa em comemoração aos 68 anos de Baños, que seria realizada no domingo, foi cancelada. As aulas também foram suspensas nessa segunda-feira em algumas escolas. O Corpo de Bombeiros da cidade informou que está disponível para retirar os moradores que queiram sair das áreas de maior risco. De acordo com as autoridades locais, cerca de um milhão de turistas visitam a cidade de Baños de Agua Santa todo o ano.

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O Tungurahua (“garganta de fogo”, na língua quíchua) fica a 5 mil metros de altitude e está em atividade desde 1999. No entanto, no sábado passado foram registradas explosões e emissão de cinzas, que cobriram os povoados vizinhos. De acordo com o governo do Equador, os moradores das localidades próximas ouviram fortes ruídos vindos da boca do vulcão, seguidos de tremores que “balançaram as janelas”.

“Observamos a presença de uma constante coluna de emissão de vapor e gases de aproximadamente 1 km de altura”, informou o Instituto Geológico. O prefeito da cidade de Pelileo, Manuel Caizabanda, disse ao El Universo que a população está observando a emissão de cinzas e ouvindo o barulho das explosões. “Estamos acostumados a esse tipo de reativação”, afirmou.

A Secretaria Nacional de Gestão de Riscos do Equador, responsável pelos alertas, decretou o alerta laranja para as regiões consideradas de alto risco na divisa das províncias de Tungurahua e Chimborazo, onde o vulcão está localizado. A última atividade significativa do Tungurahua foi em dezembro de 2010, quando as autoridades declararam alerta vermelho e retiraram os moradores das áreas próximas. Antes, em 2006, a erupção matou seis pessoas em uma aldeia que foi atingida pela lava.