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América Latina

Ataques das Farc deixam dois mortos na Colômbia

5 fev 2013 - 17h25
(atualizado em 6/2/2013 às 01h33)
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Uma civil e um soldado morreram nesta terça-feira na explosão de dois carros-bomba e em combates entre o Exército e a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), em uma área rural do departamento colombiano de Cauca (sudoeste do país), informou uma autoridade militar.

Uma pessoa morreu nesta terça-feira na explosão de um carro-bomba da guerrilha das Farc
Uma pessoa morreu nesta terça-feira na explosão de um carro-bomba da guerrilha das Farc
Foto: EFE

Um suposto membro da sexta frente das Farc viajava em um carro rumo ao vilarejo de El Palo, no município de Caloto, quando encontrou um posto de controle militar. "Quando viu a presença da tropa, o motorista abandonou o carro, que explodiu fora de El Palo", explicou por telefone à AFP o general Jorge Jerez, comandante da Força Tarefa Apolo, que opera no conturbado departamento de Cauca.

A explosão matou uma pessoa ainda não identificada, mas suspeita-se que tenha sido o próprio motorista do carro, informou Jerez, que descartou que os soldados tenham sofrido qualquer ferimento. O carro-bomba poderia estar dirigido à população do povoado ou ao posto de controle militar, acrescentou o comando.

Após o incidente, começaram a ser registrados combates na área rural de Caloto entre guerrilheiros das Farc e o Exército, que causaram a morte de um soldado e deixaram outros feridos.

Guerrilha mais antiga da América Latina com quase meio século de existência, as Farc mantêm diálogos de paz com o governo da Colômbia em Havana (Cuba), sem que se tenha decretado um cessar-fogo definitivo em território colombiano. Em Caloto, município pobre de 30 mil habitantes, e arredores há uma grande concentração de cultivos de folha de coca e a população sofre com os confrontos contínuos entre o Exército e os insurgentes.

O norte do departamento de Cauca é uma das áreas de influência histórica das Farc, onde a guerrilha se entrincheirou nos últimos anos devido ao avanço da Força Pública colombiana.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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