Ataque do ELN mata pelo menos 11 soldados na Colômbia
Pelo menos 11 soldados morreram e outros dois ficaram feridos nesta segunda-feira em um ataque aparentemente cometido pelo Exército de Libertação Nacional (ELN) a uma patrulha de um batalhão do Exército da Colômbia na zona rural do município de Güicán, no departamento de Boyacá, informou a imprensa local.
O ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, dará uma entrevista coletiva ainda hoje para falar sobre o ataque.
Os militares mortos faziam parte de uma patrulha do exército que transportava material eleitoral do departamento de Boyacá, quando foram atacados com explosivos e tiros de fuzil.
O ataque, o mais grave dos últimos meses dessa guerrilha, ocorreu em Bocotá, no setor do reduto indígena da comunidade U'wa.
Aviões do exército foram enviados à região para verificar a situação e transferir as vítimas, enquanto tropas do exército travam fortes combates contra um grupo do ELN nesse setor de Boyacá.
O governo da Colômbia e o ELN estão em diálogos "exploratórios" desde janeiro de 2014 a fim de iniciar um processo de paz como o que se mantém há quase três anos em Cuba com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), a maior guerrilha do país.
Há 10 dias, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que representantes do governo colombiano e do ELN se reuniram seis vezes no Equador para encaminhar um diálogo de paz.
No domingo passado, duas horas antes da votação para eleger prefeitos e governadores na Colômbia, um ataque do ELN na região rural de Anorí (Antioquia) causou a morte de um soldado. A guerrilha também ativou minas na região rural de Teorama (Norte de Santander), o que deixou outro militar ferido.
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