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América Latina

Arqueólogos encontram ruínas nazistas em selva argentina

Uma lenda local diz que a área pertencia ao alemão Martin Bormann – que foi a mão direita do líder nazista Adolf Hitler, morto em maio de 1945

23 mar 2015 - 09h20
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Um time de arqueólogos argentinos descobriu ruínas na selva da Argentina, próximo à fronteira do Paraguai, que podem ter sido construídas secretamente pelo regime nazista
Um time de arqueólogos argentinos descobriu ruínas na selva da Argentina, próximo à fronteira do Paraguai, que podem ter sido construídas secretamente pelo regime nazista
Foto: The Telegraph / Reprodução

Um time de arqueólogos argentinos descobriu ruínas na selva da Argentina, próximo à fronteira do Paraguai, que podem ter sido construídas secretamente pelo regime nazista. O conjunto de estruturas de pedra, com símbolos nazistas nas paredes, agora coberto pelo matagal e acessível somente com uso de um facão, também escondia moedas da Alemanha a partir do final dos anos 1930, fragmentos de porcelana “Made in Germany”.  As informações são do The Telegraph.

“Nós não encontramos explicações tais como o porquê de alguém ter construído tais estruturas, que exige grande esforço e despesa, em um local que, na época, era totalmente inacessível, longe da comunidade local, com material que não é típico da arquitetura regional”, disse o cientista da Universidade de Buenos Aires, Daniel Schavelzon, líder da equipe.

Schavelzon passou meses explorando o local, no parque Teyu Cuare, na região nordeste da Argentina. Uma lenda local diz que a área pertencia ao alemão Martin Bormann – que foi a mão direita do líder nazista Adolf Hitler, morto em maio de 1945. Assim, os edifícios poderiam ter sido planejados como um refúgio para os líderes do Terceiro Reich, encomendado em caso de necessidade de fuga da Alemanha.

O relato exclusivo da melhor amiga da Anne Frank:

“Aparentemente, no meio da Segunda Guerra Mundial, os nazistas tinham um projeto secreto de construir abrigos para os principais líderes em caso de derrota - locais de difícil acesso, no meio de desertos, nas montanhas, em um penhasco ou no meio da selva como esta”, disse o arqueólogo ao jornal argentino Clarín. Ele enfatizou que resultados ainda não foram definidos, mas está convencido de sua veracidade.

Drone da BBC percorre maior campo de concentração nazista:

O cientista também afirma que o local tem a vantagem de permitir que os habitantes estejam no Paraguai em menos de 10 minutos. “É protegido, onde eles poderiam viver tranquilamente”, conclui.

Apesar de parecer um esconderijo, ele não foi necessário, pois, após a queda do regime nazista seus líderes foram recebidos na Argentina, sendo permitidos a viver livremente.

Fonte: Terra
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