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América Latina

Argentinos protestam contra acordo com Irã para investigar atentado de 1994

27 fev 2013 - 22h23
(atualizado às 22h26)
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<p>Milhares de pessoas fazem manifestação em frente ao Congresso argentino</p>
Milhares de pessoas fazem manifestação em frente ao Congresso argentino
Foto: Reuters

Centenas de familiares das vítimas do atentado de 1994 a um centro judaico em Buenos Aires protestam na noite desta quarta-feira em frente ao Congresso da Argentina. Desde o meio dia, os senadores discutem o projeto de lei enviado pela presidente Cristina Kirchner que propõe criar uma comissão da verdade em conjunto com o Irã para investigar o ataque. O ato contrário à proposta do governo reuniu milhares de pessoas.

<p>Para as famílias, o acordo com o Irã colocaria "um ponto final" nas investigações</p>
Para as famílias, o acordo com o Irã colocaria "um ponto final" nas investigações
Foto: Reuters

A proposta já passou pela Câmara dos Deputados e, segundo o jornal La Nación, o líder do governo no Senado, Agustín Rossi, afirmou que já tem maioria para a aprovação. Do lado de fora da casa legislativa, milhares de pessoas contrárias ao acordo com o Irã dizem que isso significaria colocar um “ponto final” no caso. As famílias e os manifestantes exigem justiça e querem uma investigação sobre as conexões locais.

O ataque, conhecido como “atentado na AMIA” (Associação Mutual Israelita Argentina), matou 85 pessoas e feriu 300 em 18 de julho de 1994. Até hoje, o caso não foi explicado e ninguém foi preso. A Argentina suspeita que o ataque tenha sido promovido pelo grupo libanês Hezbollah com apoio do Irã. Por isso, em 2007, autoridades argentinas conseguiram mandados de prisão da Interpol contra cinco iranianos e um libanês acusados pelo atentado.

Com informações dos jornais La Nación e Clarín.

Fonte: Terra
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