Os sindicatos de professores da província de Buenos Aires aceitaram neste sábado a nova oferta de aumento salarial proposta pelo governo regional e voltarão às salas de aula após 17 dias de greve.
A proposta salarial, que trará um aumento de 32,5% para a maioria dos professores, foi aceita hoje em uma reunião entre representantes dos sindicatos que participaram da complexa negociação com o governo da província onde fica a capital do país. Com isso, os docentes decidiram pôr fim à greve, que impediu que 3,5 milhões de alunos começassem o ano letivo.
"A proposta foi aprovada por 92% (dos que votaram na reunião)", disse em entrevista coletiva o presidente do Sindicato Único de Trabalhadores da Educação de Buenos Aires (Suteba), Roberto Baradel.
Há duas semanas, diante do fracasso das negociações, o governo provincial tinha imposto, por decreto, uma alta salarial de 30,9%, abaixo dos 35% exigidos pelos sindicatos. O aumento foi rejeitado pelos professores, que mantiveram a greve.
Professores argentinos bloquearam estrada entre o Aeroporto Internacional de Puerto Iguazu e a capital do estado, Posadas, em Misiones, em 24 de março
Foto: AFP
Os professores exigem melhorias na estrutura da educação e aumento de salários. Ao longo do dia, turistas tiveram que andar mais de 10 km para chegar a cidade ou ao aeroporto
Foto: AFP
Professores participam de uma manifestação exigindo aumento salarial em frente ao Ministério da Educação, em Buenos Aires, nesta quarta-feira, 26 de março
Foto: AFP
Um homem segura um boneco da famosa personagem de desenho animado de Quino, Mafalda, durante uma manifestação de professores exigindo aumento salarial em frente ao Ministério da Educação, em Buenos Aires, em 26 de março
Foto: AFP
Argentina: greve de docentes deixa mais de 3 milhões sem aula
Foto: AFP
Argentina: greve de docentes deixa mais de 3 milhões sem aula
Foto: AFP
Argentina: greve de docentes deixa mais de 3 milhões sem aula
Foto: AFP
Membros do partido MST usam jalecos com adesivos com a palavra "Todos os docentes estão juntos nesta luta" durante uma manifestação exigindo melhores salários, em frente ao Ministério da Educação, em Buenos Aires, em 26 de março
Foto: AFP
Guardas bloquearam a entrada do Ministério da Educação, durante a manifestação de professores em Buenos Aires, em 26 de março