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Alemanha também expulsa embaixador sírio em protesto pelo massacre de Houla

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O governo alemão expulsou nesta terça-feira o embaixador sírio em Berlim, Radwan Lufti, em protesto pelo massacre de Houla que custou a vida de mais de cem pessoas na sexta-feira passada.

A informação foi dada pelo ministro de Exteriores alemão, Guido Westerwelle, em comunicado.

"Esperamos que a mensagem clara que estamos enviando seja recebida em Damasco e eles não finjam que estão surdos", disse Westerwelle.

O ministro ressaltou ainda que, antes mesmo dos fatos registrados em Houla, estava claro que a Síria não tem futuro algum sob o regime de Bashar al Assad.

Segundo vários meios de comunicação locais, o embaixador Radwan Lufti foi citado no Ministério de Exteriores e avisado que tinha 72 horas para abandonar a Alemanha.

Em fevereiro, a Alemanha já havia expulsado quatro funcionários da embaixada síria suspeitos de terem espionado militantes da oposição no exílio.

A decisão alemã se soma à francesa, que hoje anunciou a expulsão da embaixadora síria em Paris.

A embaixada alemã em Damasco está fechada há meses por razões de segurança.

EFE   
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