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Alemanha comemora 500 anos de 'lei de pureza' da cerveja

20 abr 2016 - 17h29
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É possível ouvir o tilintar do vidro enquanto um monge inspeciona uma das centenas de garrafas de cerveja passando ao longo da linha de produção do monastério de Andechs, na Baviera.

Os monges beneditinos fazem cerveja há centenas de anos no local obedecendo a tradição de fabricação mais antiga e reverenciada da Alemanha – a lei de pureza, conhecida como 'Reinheitsgebot', que postula que a cerveja deve ser feita tão somente com certos ingredientes selecionados.

"As leis de pureza da Alemanha dizem que na cerveja só três ingredientes podem estar presentes – lúpulo, malte e água", explica Martin Glaab, porta-voz do monastério de Andechs. "Na época ainda não se conhecia a levedura, mas é claro que a levedura também faz parte."

    Este ano marca os cinco séculos de decreto do 'Reinheitsgebot' no Estado da Baviera. Embora não seja uma lei, ela ainda é vista como uma tradição importante, e para muitos cervejeiros é uma diretriz sobre como a cerveja alemã deve ser feita.

    Em Andechs, cuja igreja no topo de uma colina é um atrativo para peregrinos, mais de 100 mil hectolitros de cerveja são produzidos todos os anos – um hectolitro equivale a 100 litros. Turistas vindos de longe vão saborear variações com a Doppelbock Dunkel e a Weissbier Hell, que também são exportadas para todo o mundo.

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