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Alemanha afrouxa regras para uso de maconha com fins medicinais

4 mai 2016 - 09h27
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O governo da Alemanha deu sinal verde nesta quarta-feira para o afrouxamento das regras de consumo de maconha usada por pessoas seriamente doentes a partir do início do ano que vem, caso não tenham outras opções de tratamento.

Flores secas e extratos de maconha estarão disponíveis em farmácias com receita médica, e o sistema público de saúde vai cobrir os custos, de acordo com um projeto de lei que deve entrar em vigor no primeiro semestre de 2017.

A Itália e a República Tcheca são alguns dos outros países que permitem o uso da maconha para fins medicinais. Alguns Estados norte-americanos descriminalizaram a maconha completamente. Portugal descriminalizou todas as drogas de consumo pessoal, mas não permite o uso da maconha para tratamentos médicos.

Até agora, alemães gravemente doentes que são vítimas de câncer, Aids, Parkinson ou esclerose múltipla só podiam ter acesso à maconha com uma aprovação especial e tinham que arcar com os gastos.

"Nossa meta é que as pessoas seriamente doentes sejam tratadas da melhor maneira possível", disse o ministro da Saúde, Hermann Groehe, em um comunicado.

O governo deverá monitorar plantações de maconha especialmente supervisionadas e importar o que precisa.

A empresa de pesquisa de mercado IBISWorld projeta que as vendas de maconha para uso medicinal crescerão de 3,6 bilhões de dólares em 2015 para 13,4 bilhões de dólares em 2020.

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