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África

Últimos confrontos no Cairo deixam pelo menos 7 mortos, dizem islamitas

23 jul 2013 - 08h34
(atualizado às 08h35)
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Pelo menos sete manifestantes partidários do presidente egípcio deposto Mohammed Mursi morreram nesta madrugada nos distúrbios registrados no Cairo, informou nesta terça-feira a Irmandade Muçulmana.

Cinco seguidores de Mursi morreram em um ataque policial na praça do Renascimento, enquanto dois foram mortos em confrontos em frente a uma delegacia em Cidade Nasser, disse, em seu site, a Irmandade, que anteriormente tinha informado de quatro mortos na mesma praça.

Uma fonte dos serviços de segurança disse à Agência Efe, no entanto, que pelo menos seis pessoas perderam a vida e mais de 20 ficaram feridas nos distúrbios na praça do Renascimento, onde os islamitas estão acampados, e negou que houvesse alguma vítima fatal em Cidade Nasser.

Segundo a versão da Irmandade Muçulmana, policiais vestidos à paisana e franco-atiradores atacaram os acampados na praça do Renascimento, situada em Giza e próxima à Universidade do Cairo.

A fonte policial assegurou que o local foi palco de choques entre os moradores da área e simpatizantes da Irmandade.

Enquanto isso, em Cidade Nasser, os islamitas explicaram que houve enfrentamentos entre simpatizantes de Mursi e agentes policiais, depois que os manifestantes passaram na frente de uma delegacia no caminho de volta à praça de Rabea al Adauiya, onde têm um camping, após uma marcha rumo ao aeroporto.

A fonte policial alegou que os manifestantes insultaram os policiais a postos na delegacia e os atacaram, o que fez com que os efetivos de segurança respondessem.

Durante os enfrentamentos, a polícia deteve 18 islamitas, que foram libertados pouco depois, em troca de que os manifestantes libertassem dois oficiais de segurança que tinham capturado durante os distúrbios.

O Egito está dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi deposto no último dia 3 pelo exército, após os grandes protestos de dias anteriores que pediam eleições presidenciais antecipadas.

EFE   
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