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Mundo

Turquia diz que Otan ficará na Líbia; Barein reconhece rebeldes

23 ago 2011 - 07h57
(atualizado às 08h07)
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A campanha militar da Otan na Líbia continuará até que a segurança seja estabelecida integralmente no país, disse o ministro de Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, nesta terça-feira.

Davutoglu também disse em coletiva de imprensa realizada no baluarte rebelde em Benghazi que os ativos líbios que foram congelados devem ser liberados assim que possível em benefício do povo.

O Barein também se manifestou e reconheceu o Conselho Nacional de Transição rebelde como único representante do povo líbio, segundo a agência estatal de notícias do país nesta terça-feira.

Considerando "os recentes desenvolvimentos na Líbia", o Reino do Barein disse que o conselho era "o único representante legítimo dos irmãos líbios, e deseja à Líbia a conquista da prosperidade, progresso, estabilidade, desenvolvimento e reconstrução".

Rebeldes que estão lutando contra o domínio de Muammar Kadafi entraram em Trípoli há dois dias e estão combatendo para tomar o controle da cidade.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional

Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.

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