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África

Tribunal do Egito condena 8 militantes à morte por ataque a militares, dizem fontes

26 mai 2015 - 16h44
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Um tribunal egípcio condenou à morte oito militantes, incluindo o proeminente militante islâmico Adel Habara, por acusações relacionadas ao assassinato de sete soldados num ataque no Delta do Nilo, no início de 2014, afirmaram fontes de segurança e judiciais nesta terça-feira.

Policiais assumem posições durante julgamento do presidente deposto Mohamed Mursi e líderes da Irmandade Muçulmana, nos arredores do Cairo, no Egito. 16/05/2015
Policiais assumem posições durante julgamento do presidente deposto Mohamed Mursi e líderes da Irmandade Muçulmana, nos arredores do Cairo, no Egito. 16/05/2015
Foto: Mohamed Abd El Ghany / Reuters

Fontes judiciais disseram que as acusações também incluíram associação com uma organização "terrorista" e posse de armas. A decisão, que pode ser objeto de recurso, ocorre depois da consulta ao Grande Mufti, a mais alta autoridade sunita do Egito.

Habara já havia sido condenado à morte em dezembro por um ataque em agosto de 2013 perto da fronteira com Israel, que matou 25 policiais.

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, enfrenta uma crescente insurgência islâmica baseada na Península do Sinai, adjacente a Israel e à Faixa de Gaza. A violência na região se intensificou após Sisi, então chefe do Exército, comandar a derrubada do presidente islamita Mohamed Mursi em meados de 2013.

Desde então, Sisi lançou uma ofensiva contra a Irmandade Muçulmana, de Mursi. Milhares de simpatizantes da Irmandade foram presos e centenas já foram condenados à morte, incluindo Mursi.

Ativistas liberais também têm sido pressionados, com muitos dos principais líderes de um levante popular de 2011 enfrentando julgamento por violar uma lei rigorosa contra protestos.

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