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África

Senador nigeriano diz 228 pessoas morreram em tiroteio com islamistas

27 abr 2013 - 13h49
(atualizado às 14h23)
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Um tiroteio entre forças de segurança e os insurgentes islâmicos na Nigéria há uma semana matou 228 pessoas, disse um senador do país neste sábado, elevando o número de mortos em seis vezes acima da estimativa do governo.

O grande número de mortes de civis reforçará as acusações de que os militares agiram com mão pesada e não para proteger as pessoas e também pode aumentar a pressão sobre o governo para buscar uma solução negociada com o grupo radical Boko Haram.

Os números de mortos têm sido conflitantes sobre a operação realizada em 19 de abril por forças conjuntas da Nigéria, Chade e Níger contra os insurgentes do Boko Haram na remota cidade do nordeste de Baga.

A Cruz Vermelha está investigando a informação de moradores de que 187 pessoas morreram, incluindo muitos civis, mas o porta-voz de defesa Chris Olukolade disse que somente 37 foram mortos.

Os militares barraram a entrada das agências de apoio em Baga por vários dias após o ataque. A Cruz Vermelha e outras agências desde então tiveram acesso, mas ainda não divulgaram um número de mortes definitivo.

"Eu, pessoalmente, visitei três cemitérios em Baga e contei 228 sepulturas onde as vítimas foram enterradas", disse o senador Maina Maaji Lawan, que representa a região norte do estado de Borno, onde o ataque ocorreu.

Boko Haram e outros grupos islâmicos, como o Ansaru filiado a Al-Qaeda, tornaram-se a maior ameaça à segurança na segunda maior economia da África e principal produtor de petróleo.

Os confrontos entre os militares e Boko Haram são uma ocorrência diária no nordeste perto reduto da seita.

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