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África

Rei saudita apoia luta dos egípcios "contra o terrorismo"

16 ago 2013 - 13h46
(atualizado às 14h46)
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O rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, rejeitou nesta sexta-feira qualquer intervenção estrangeira nos assuntos internos do Egito por "atiçar o fogo da discórdia" e mostrou apoio à luta dos egípcios "contra o terrorismo".

"O Egito é capaz de superar a crise", disse o monarca em comunicado, depois que hoje eclodiram novos enfrentamentos entre partidários e opositores do presidente deposto egípcio Mohammed Mursi.

O rei Abdullah destacou que "os que intervêm (nesses assuntos) devem voltar à razão", e que a estabilidade do Egito e do mundo muçulmano e árabe se contrapõe "aos que incitam o ódio".

Além de manifestar sua "tristeza" pelo que acontece no país, que definiu como "segunda pátria" da Arábia Saudita, o monarca considerou que atualmente há uma "tentativa fracassada de golpear a união do Egito", sem dar mais detalhes.

Além disso, pediu aos egípcios e árabes que se unam em apoio ao país.

Os choques de hoje em várias partes do Egito começaram depois que os islamitas saíssem às ruas após a reza muçulmana do meio-dia em protesto contra a operação policial de quarta-feira contra dois de seus acampamentos no Cairo, que gerou conflitos com mais de 500 mortos, segundo o governo.

Os fatos suscitaram a preocupação da comunidade internacional e levaram o presidente americano, Barack Obama, a cancelar exercícios militares com o Egito para o próximo mês como uma forma de advertência às autoridades egípcias.

Entre os países mais críticos à atuação do exército egípcio está a Turquia, que continua considerando presidente legítimo egípcio o islamita Mohammed Mursi, deposto no dia 3 de julho em um golpe de Estado.

EFE   
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