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África

Quase 100 terroristas e 4 soldados morrem no 5º dia de campanha no Sinai

12 set 2015 - 07h44
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Um total de 98 supostos terroristas foram mortos no quinto dia da campanha militar "O direito do mártir" na península egípcia do Sinai, que se saldou também com a morte de quatro soldados.

Segundo um comunicado do exército egípcio divulgado nas últimas horas, as operações de ontem no norte do Sinai incluíram bombardeios aéreos e com tanques.

As forças de segurança detiveram 23 suspeitos, desativaram 13 bombas e destruíram uma centena de esconderijos dos terroristas e quatro veículos e sete motos utilizados para realizar ataques.

No marco destas operações, quatro soldados morreram e sete ficaram feridos, entre eles quatro oficiais, pela explosão de um artefato.

O exército egípcio também informou ontem que uma mulher e uma criança morreram e vários civis ficaram feridos pela explosão de um carro-bomba na cidade de Rafah, no norte do Sinai e fronteiriça com a Faixa de Gaza.

A campanha militar "O direito do mártir" é realizada pela segunda divisão do exército, com o respaldo da polícia egípcia e unidades especiais antiterroristas.

Segundo a imprensa egípcia, é a maior operação efetuada desde julho, quando os extremistas lançaram uma série de mortíferos ataques contra as forças de segurança.

Pelo menos 232 supostos terroristas morreram em confrontos com as forças de segurança durante esta ampla operação militar que começou na segunda-feira passada no norte da Península do Sinai, de acordo com os números oferecidos pelo exército.

As tropas egípcias enfrentam no Sinai grupos armados radicais, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde o golpe de Estado de 3 de julho de 2013, que derrubou o então presidente egípcio, o islamita Mohammed Mursi.

EFE   
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