PUBLICIDADE

África

Procurador-geral egípcio é ferido em atentado no Cairo

Bomba explodiu próximo ao veículo de Hisham Barakat

29 jun 2015 - 07h29
(atualizado às 08h52)
Compartilhar
Exibir comentários
Procurador-geral egípcio é ferido em atentado no Cairo
Procurador-geral egípcio é ferido em atentado no Cairo
Foto: Amr Nabil / AP

O procurador-geral do Egito, Hisham Barakat, ficou levemente ferido após a explosão de uma bomba nesta segunda-feira durante a passagem de seu veículo no nordeste do Cairo, segundo informaram à Agência Efe fontes de segurança.

As fontes explicaram que Barakat foi levado ao hospital para ser examinado após o atentado no qual também ficaram feridos dois seguranças e um civil.

Siga o Terra Notícias no Twitter

A bomba foi colocada dentro de um carro estacionado na avenida Emar ben Yasser, no bairro de Masr al Gedida e junto à Academia Militar.

O assistente do procurador, Zakaria Abdelaziz Ozman, disse em entrevista à agência oficial Mena que Barakat sofreu "uma tentativa de assassinato".

Ozman detalhou que o procurador tinha saído de sua casa para ir ao trabalho quando um carro explodiu de maneira repentina perto do comboio.

Atentado nesta segunda-feira no Cairo deixou feridos
Atentado nesta segunda-feira no Cairo deixou feridos
Foto: Amr Nabil / AP

Após o atentado, que causou o incêndio de dois veículos, soldados da Defesa Civil e artífices se deslocaram à zona para determinar se há outros artefatos explosivos.

As forças da Polícia Militar fecharam o trânsito na avenida Emar ben Yasser e cercaram a área.

Os atentados terroristas aumentaram no Egito desde a derrocada militar em julho de 2013 do então presidente, o islamita Mohammed Mursi.

O alvo destes ataques foram principalmente os membros do Exército e da polícia egípcias, embora recentemente aumentaram as ameaças contra o Poder Judiciário, que ditou centenas de penas de morte e de prisão contra dirigentes e simpatizantes de grupos islamitas.

Em meados de maio, três juízes morreram em um ataque contra o microônibus no qual viajavam na cidade de Al Arish, no norte da Península do Sinai.

Jornalista da Al-Jazeera é preso em Berlim a pedido do Egito:

Poucos dias depois, o grupo jihadista egípcio Wilaya Sina (Província do Sinai), que jurou lealdade ao Estado Islâmico (EI), ameaçou se vingar dos juízes que condenaram os islamitas à morte.

Wilaya Sina, que assumiu os atentados mais sangrentos dos últimos meses, afirmou que essas decisões judiciais "foram pronunciados por tiranos que se denominam juízes".

EFE   
Compartilhar
Publicidade
Publicidade