Cerca de 38 partidários da Irmandade Muçulmana morreram neste domingo em um incidente em uma prisão egípcia, afirmaram fontes oficiais e de segurança dando versões conflitantes sobre as mortes. O Ministério do Interior não confirmou imediatamente o total de mortos, mas afirmou em um comunicado que detentos, que pertencem à Irmandade Muçulmana, tentaram escapar da prisão nos arredores do Cairo e fizeram um policial de refém.
Posteriormente, o ministério afirmou que um número não especificado de pessoas morreu por inalar gás lacrimogêneo. O órgão acrescentou que o refém foi liberado, mas está gravemente ferido.
Uma fonte oficial disse à Reuters, no entanto, oferecendo uma explicação diferente, que os seguidores da Irmandade foram sufocados em uma van da polícia abarrotada, enquanto eram transportados para a prisão.
A AFP cita informações da agência de notícias oficial Mena de que os detidos tentaram fugir neste domingo, durante sua transferência de uma delegacia, quando "cúmplices" atacaram o veículo. Os "agressores" foram mortos.
Cerca de 800 pessoas morreram no Egito desde a última quarta-feira em conflitos entre apoiadores do presidente islammista deposto Mohamed Mursi e as forças de segurança. A polícia afirmou ter detido mais de mil simpatizantes da Irmandade nos últimos das, parte de uma ampla ofensiva que visa aplacar a recente turbulência.
Corpos são vistos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana em Nasser, subúrbio de Cairo. Seguidores de o presidente deposto Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana acusam o Exército de abrir fogo contra uma manifestação pacífica. Os militares dizem que o tiroteio foi perpetrado por terroristas que tentaram invadir o prédio
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Corpos são vistos em hospital após o tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana, em Nasser, nos arredores do Cairo
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Homem ferido é transferido de cadeiras de rodas a hospital improvisado após o massacre
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Homem reage após ver corpos de mortos em hospital
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Homem ensanguentado é levado de maca para hospital
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Homem ferido recebe atendimento medico após ser baleado no confronto
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Seguidores de Mursi carregam companheiro ferido no tiroteio
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Homem exibe as marcas da violência na camiseta ao receber atendimento médico
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Seguidor de Mursi exibe munição usada no tiroteio e recolhida do chão
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Seguidores de Mursi erguem as mãos em frente a militares para pedir o fim do tiroteio
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Seguidores de Mursi carregam o corpo de companheiro morto no massacre
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Soldados montam guarda em frente ao prédio da Guarda Republicana após os confrontos