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África

Presidência egípcia diz que mediação internacional foi concluída

7 ago 2013 - 08h22
(atualizado às 08h27)
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A Presidência egípcia deu por concluídos os esforços diplomáticos para acabar com os acampamentos dos seguidores do deposto líder Mohammed Mursi, segundo um comunicado oficial.

"Hoje terminaram os esforços diplomáticos para dar a oportunidade adequada aos Irmandade Muçulmana de renunciar à violência", assinala a nota, que destaca que a mediação não teve êxito, "apesar do apoio total do Governo".

As autoridades advertiram em várias ocasiões que iriam desmantelar, através da força, os acampamentos nas praças cairotas de Rabea al Adauiya e de Al-Nahda, onde os islamitas permanecem desde que Mursi foi deposto pelo Exército em 3 de julho.

A Presidência lembrou que permitiu aos enviados dos EUA, a União Europeia (UE), Emirados e Catar visitar o lugar dos protestos e falar com seus responsáveis para conhecer a situação, além de "pedir aos Irmandade Muçulmana que assumam a responsabilidade nacional".

Os líderes culparam os Irmandade Muçulmana, grupo ao qual Mursi pertenceu até que chegar à Presidência, pelo fracasso dos esforços diplomáticos para resolver a crise de forma pacífica e solicitou que respeitem "a vontade popular", expressada nos protestos de 30 de junho e de 26 de julho.

Em 30 de junho, foram realizadas grandes manifestações que exigiam eleições presidenciais antecipadas, antes da destituição de Mursi, enquanto em 26 de julho houve manifestações de apoio ao Exército.

Apesar da conclusão das gestões diplomáticas, a Presidência apreciou os esforços por "apoiar o roteiro (traçado pelo Exército) e a transição democrática no Egito".

EFE   
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