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África

Operações contra grupos armados no Sinai matam 37 no Egito

13 jul 2013 - 14h25
(atualizado às 15h28)
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Pelo menos 37 supostos extremistas morreram e outros 40 ficaram feridos em operações contra grupos armados no Sinai egípcio, informou neste sábado uma fonte de segurança de alta patente à agência estatal de notícias Mena. Entre os mortos estão cinco supostos terroristas que ontem foram alvo de um ataque das forças egípcias no norte da Península do Sinai.

As novas operações começaram no dia 30 de junho, coincidindo com os grandes protestos contra o então presidente Mohammed Mursi, que depois foi deposto pelo exército. Segundo a fonte citada pela Mena, o Egito está aplicando um plano para eliminar os focos de criminalidade que alteram a estabilidade do país, em alusão aos ataques de grupos armados que operam há meses no Sinai.

Alguns homens atacaram hoje um posto de segurança na cidade de Al Arish, capital da província do Norte do Sinai, mas não houve vítimas, segundo a agência estatal.

De acordo com testemunhas locais, os criminosos estavam em um veículo 4x4 e abriram fogo contra um posto de controle próximo do aeroporto internacional de Al Arish. Os agentes de segurança responderam ao ataque com disparos.

Outro grupo armado atacou um posto de controle próximo do Conselho Local da cidade de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, mas sem causar vítimas. A instituição egípcia Al-Azhar, a mais prestigiada do islã sunita no mundo, condenou hoje os reiterados ataques contra militares e policiais no Sinai.

"A agressão aos militares heroicos é um agressão à segurança nacional do Egito", disse em nota a Al-Azhar, que destacou "a necessidade de proteger a pátria e repelir essas tentativas de causar danos ao exército e retirar o foco de sua nobre missão".

Os últimos ataques fazem parte de uma longa série de sabotagens e atentados cometidos nos últimos meses por grupos radicais islâmicos e tribais no Sinai, que aumentaram após o golpe de Estado do dia 3 de julho.

EFE   
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