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África

Operação policial no Egito causa ao menos 200 mortes, dizem islamitas

14 ago 2013 - 03h25
(atualizado às 05h06)
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Pelo menos 200 pessoas morreram nesta quarta-feira e milhares ficaram feridas em uma operação policial para desmantelar os acampamentos dos seguidores do deposto presidente egípcio Mohammed Mursi nas praças de Rabea al Adauiya e de Al Nahda, ambas no Cairo, informou a Irmandade Muçulmana.

De acordo com a fonte, que se manifestou através de um comunicado em seu site, as autoridades também prenderam vários manifestantes durante essa operação.

No entanto, até o momento, o Ministério da Saúde do Egito confirmou apenas 26 feridos durante a operação policial, embora a televisão estatal egípcia, citando uma fonte dos serviços de segurança, tenha informado sobre um agente morto e quatro feridos.

Os islamitas, por outro lado, ressaltam que há muitos menores de idade entre os feridos.

Além disso, a Irmandade Muçulmana denunciou que os agentes de segurança abriram fogo contra alguns manifestantes que se haviam se concentrado na mesquita de Al Istiqama, próxima à praça de Al Nahda.

A televisão estatal acrescentou que pelo menos 200 simpatizantes da Irmandade Muçulmana foram detidos durante a ofensiva iniciada nas primeiras horas dessa manhã.

Logo após o amanhecer, a polícia começou a lançar bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes acampados, fato que deu início a um intenso confronto com os islamitas. Ambas as partes se acusam do uso de armas de fogo durante os confrontos.

EFE   
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