24 de junho - Dezenas de mensagens foram deixadas no muro do hospital onde Mandela está internado, em Pretória
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24 de junho - Imprensa internacional faz vigília em frente ao hospital aguardando notícias do ex-presidente
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24 de junho - Repórter da TV estatal da África do Sul transmite boletins durante toda a madrugada
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24 de junho - Durante o dia, mais mensagens foram deixadas em frente ao hospital
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24 de junho - Mandela foi internado no dia 8 de junho por causa de uma recaída da pneumonia
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24 de junho - O ex-presidente começou a sofrer de problemas respiratórios quando esteve na prisão por 27 anos
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24 de junho - Sul-africanos acompanham pela imprensa local situação de Mandela
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24 de junho - Prédios públicos em Pretória, a capital, Joanesburgo e Cidade do Cabo amanheceram com fotos do ex-presidente
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24 de junho - Imprensa local destaca "situação crítica" de Mandela
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25 de junho - Um mural com fotos em mensagens foi montado em Johanesburgo, maior cidade da África do Sul
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25 de junho - Cartaz de apoio ao ex-presidente em frente ao hospital onde Mandela está internado
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25 de junho - Moradores de Pretória foram para a frente do hospital nesta terça-feira e entoaram cânticos em homenagem ao ex-presidente
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25 de junho - A ministra da Defesa Nosiviwe Mapisa-Nqakula esteve no hospital nesta terça
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25 de junho - As homenagens se espalham pelo pais, enquanto os sul-africanos acompanham com tensão as notícias sobre a saúde do ex-presidente
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25 de junho - Mandela segue em estado crítico, segundo o governo do país
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25 de junho - Eles cantam e rezam em homenagem ao ex-presidente internado
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25 de junho - Com velas e flores, sul-africanos fazem vigília em frente ao hospital em Pretória
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26 de junho - O artista Lebani Sirinje, do Zimbábue, pinta retrato de Mandela do lado de fora da clínica em que o ex-presidente sul-africano está internado, em Pretória
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26 de junho - Flores e mensagens são depositadas em frente ao hospital
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26 de junho - Painel com mensagens para Mandela e equipes de televisão são vistos em reflexo de van
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26 de junho - Crianças da creche Thanduxolo cantam do lado de fora do hospital
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26 de junho - Mensagens em frente ao hospital
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26 de junho - Desde o início da semana, o muro localizando em frente ao hospital onde Mandela está internado se transformou em uma espécie de mural
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26 de junho - Eles enfrentam temperaturas de até 6° cantando e rezando por Madiba, como Mandela é conhecido em seu país
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26 de junho - Com velas, flores e centenas de mensagens, crianças participam da vigília
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26 de junho - Após as últimas notícias sobre a saúde do ex-presidente, que respira com ajuda de aparelhos, o número de admiradores aumentou
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26 de junho - Dezenas de pessoas continuam em frente ao hospital onde Nelson Mandela está internado, em Pretória, na África do Sul
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27 de junho - Mulher reza em frente ao hospital Mediclinic Heart em Pretória, onde o primeiro presidente negro do país está hospitalizado
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27 de junho - Funcionários do serviço penitenciário da África do Sul rezam pela saúde do ex-presidente Nelson Mandela na porta do hospital onde ele está internado, em Pretória. Segundo um porta-voz da Presidência, a saúde de Mandela teve uma piora nas últimas 48 horas
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27 de junho - Habitantes de Soweto, nos arredores de Joanesburgo, onde Mandela morou, declaram seu apoio ao ex-presidente
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28 de junho - Uma menina segura uma imagem do ex-presidente sul-africano Nelson Mandela em frente ao hospital onde ele está sendo tratado, em Pretória, na África do Sul
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28 de junho - Representantes do Congresso Nacional Africano apoiam Nelson Mandela. "Melhore logo, Isithwalandwe Madiba", diz a placa. Isitwalandwe (ou ainda Seaparankoe) é uma honra dentro do CNA, nome dado aos maiores defensores da liberdade
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28 de junho - Com balões, cidadãos rezam nas proximidades do hospital onde Mandela está internado em estado crítico
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28 de junho - Ativistas sírios opostos ao regime de Bashar al-Assad seguram faixa que diz: "Nelson Mandela, desejamos que pudéssemos assumir todas as suas dores e adicioná-las às nossas. Deus o abençoe"
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29 de junho - Família deposita flores em memorial improvisado na casa de Nelson Mandela em Johannesburgo
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29 de junho - Cidadãos entoam orações em apoio ao ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela na entrada do hospital onde ele está sendo tratado em Pretória
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29 de junho - Mulher chora em meio a cânticos rezados como forma de apoio à saúde de Nelson Mandela
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29 de junho - O presidente americano Barack Obama se reuniu com o líder africano Jacob Zuma, em Pretória, para uma entrevista coletiva
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29 de junho - Camiseta com a famosa imagem de Obama acompanhada da palavra hope ("esperança") aparece em meio aos apoiadores de Mandela
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30 de junho - Freira reza durante missa matinal em igreja de Soweto, onde Nelson Mandela viveu
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30 de junho - Homem participa de orações dedicadas a Mandela na África do Sul
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30 de junho - O veterano de guerra Daniel Sello Mamogodi segura uma Bíblia enquanto entoa cânticos pela saúde de Mandela
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30 de junho - Cachal Early, 15 anos, enrola em uma árvore um cartaz que leva uma mensagem sua a Nelson Mandela. "Meu pai morreu há alguns anos, mas eu permaneci forte. E você também deve! Melhore logo", escreveu ela
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30 de junho - O presidente americano Barack Obama e a primeira-dama, Michelle, visitam prisão onde Nelson Mandela ficou detido, na Ilha Robben, na Cidade do Cabo, África do Sul
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O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela chega nesta sexta-feira ao sexto dia hospitalizado em estado crítico e a população da África do Sul, que receberá hoje a visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, espera por notícias sobre o seu estado de saúde.
Na última informação oficial, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, anunciou ontem que Mandela se encontrava estável após experimentar uma leve melhora, mas seu estado continuava "crítico".
Pouco antes, a filha mais velha do ex-presidente, Makaziwe Mandela, tinha afirmado em entrevista à rádio pública que seu pai estava em uma situação "muito crítica". Segundo Makaziwe Mandela, o ícone da luta contra o regime racista do "apartheid" "não tem bom aspecto" e "pode ocorrer qualquer coisa de forma iminente".
Enquanto isso, a África do Sul se prepara para receber hoje o presidente Obama, que começará amanhã os atos oficiais de sua visita de dois dias.
O primeiro presidente negro dos Estados Unidos, que chegará procedente do Senegal e encerra sua viagem africana no dia 2 de julho na Tanzânia, não visitará em princípio o primeiro presidente negro da África do Sul, conforme anunciou o governo sul-africano.
Dezenas de sul-africanos se reuniram hoje nas portas do hospital de Pretória onde Madiba (como Mandela é conhecido no país) está internado desde o dia 8 de junho por uma recaída de uma infecção pulmonar. Um grupo de crianças foi até as portas do centro para cantar em coro uma canção com o lema: "Nós te amamos Mandela".
"Ele (Mandela) é um dos meus heróis pessoais, um herói para o mundo. Seu legado durará séculos", disse Obama ontem no Senegal. O presidente americano vai homenagear seu "herói" no domingo na Cidade do Cabo com uma visita à Ilha de Robben, na qual Madiba esteve preso por 18 anos.
O muro e a cerca externa da clínica onde Mandela está internado se transformaram em um colorido mural de flores e cartazes que desejam o melhor para Madiba e agradecem o seu sacrifício pela dignidade de todos os sul-africanos sem distinção de raça.
A poucos metros do hospital, o Congresso Nacional Africano (CNA) celebrou ontem à noite uma vigília em homenagem ao antigo estadista. A oração coletiva nacional também aconteceu em outro dos centros nevrálgicos, a casa onde viveu Mandela no antigo gueto negro de Soweto (Johanesburgo).
Nelson Mandela lutou durante 67 anos contra o regime de segregação racial, o "apartheid", em cujas prisões passou 27 anos e contraiu os problemas respiratórios com os quais sofre de forma recorrente.
Após ser libertado em 1990, Madiba liderou junto com o último presidente do "apartheid", Frederik de Klerk, o desmantelamento pacífico do regime racista. A luta rendeu a ambos o Prêmio Nobel da Paz de 1993.
Eleito presidente em 1994, Mandela conseguiu uma improvável paz racial, depois de mais de quatro décadas de dominação racista da minoria branca da África do Sul.
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