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África

Ministério da Saúde do Egito confirma 13 mortos e 98 feridos em confrontos

14 ago 2013 - 06h58
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O Ministério da Saúde do Egito confirmou que 13 pessoas morreram e 98 ficaram feridas durante a operação policial realizada na manhã desta quarta-feira para desmantelar os acampamentos dos seguidores do deposto presidente Mohammed Mursi na capital do país.

A Irmandade Muçulmana, grupo que era liderado por Mursi até sua chegada à Presidência, assinalou que a ofensiva das forças de segurança deixou ao menos 200 mortos e milhares de feridos entre seus seguidores.

Uma fonte dos serviços de segurança relatou à Agência Efe que três policiais morreram com tiros na cabeça, enquanto os feridos receberam tiros de chumbo.

A fonte ressaltou que as autoridades assumiram o controle da praça de Al Nahda, em Giza, onde os islamitas estavam acampados há seis semana, desde o golpe militar. O outro acampamento atacado fica na praça de Rabea al Adauiya, no distrito de Cidade Nasser.

A televisão estatal indicou que, neste momento, a Polícia persegue os simpatizantes de Mursi nos arredores de Rabea al Adauiya. O canal apresentou imagens de ambos os lugares, as quais mostravam várias tendas de campanha destruídas e veículos abandonados.

As imagens também mostravam policiais equipado com material antidistúrbios nos arredores de ambos os acampamentos, marcados agora por imensas colunas de fumaça.

Segundo a emissora estatal, os agentes retiraram as barreiras de tijolos e sacos de areia que os manifestantes haviam colocado no acesso de Al Nasser, uma das vias que segue em direção a Rabea al Adauiya.

EFE   
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