Manifestantes morrem em confronto com a polícia no Egito
Aniversário de quatro anos da "Primavera Árabe" no país foi marcado pela violência policial
Um manifestante "islamista" foi morto neste domingo no Egito em confrontos com a polícia, indicaram autoridades da segurança, no quarto aniversário da revolta de 2011 que derrubou Hosni Mubarak do poder, na chamada Primavera Árabe.
As autoridades disseram que o manifestante morto estava armado e que abriu fogo contra a polícia durante uma manifestação na cidade de Alexandria (norte). As forças de segurança, em seguida, responderam, de acordo com as autoridades que afirmam que três manifestantes ficaram feridos.
Os partidários do ex-presidente islamita Mohamed Mursi convocaram protestos contra o regime do presidente Abdel Fattah al-Sissi, eleito em maio com mais de 90% dos votos e que conta com o apoio de uma grande parte da opinião pública.
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Já no sábado à noite, uma manifestante foi morta no centro do Cairo, em confrontos com a polícia durante um raro encontro de um movimento de esquerda, organizado para comemorar o levante de 2011.
Quatro anos depois da revolta popular, o ex-chefe do Exército e arquiteto da destituição de Mursi, em julho de 2013, é acusado de ter introduzido um regime mais autoritário do que Mubarak, suprimindo toda a posição, islamita mas também secular.
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