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África

Mais de dez mil apoiam islamitas egípcios em protesto no Marrocos

18 ago 2013 - 21h40
(atualizado às 23h59)
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Milhares de pessoas se reuniram na capital do Marrocos para protestar contra a violência no Egito
Milhares de pessoas se reuniram na capital do Marrocos para protestar contra a violência no Egito
Foto: AFP

Pelo menos dez mil pessoas foram às ruas neste domingo, na capital do Marrocos, Rabat, para denunciar a "repressão armada" egípcia e pedir a "expulsão" do embaixador do Egito de seu país. A multidão era formada por homens, em sua maioria. Algumas famílias procedentes de todo o reino também participaram. A manifestação transcorreu de forma pacífica, por duas horas, no centro da capital.

Alguns carregavam cartazes contra o golpe militar e fotos dos corpos alinhados nos necrotérios improvisados no Cairo. "Mursi, Mursi! Deus é grande!", "exigimos a expulsão do embaixador do Egito no Marrocos", gritaram os manifestantes, sob o olhar das forças da ordem, que não intervieram.

O movimento islamita Justiça e Beneficência, proibido mas tolerado no Marrocos, que defende a instauração de um estado islamita, convocou a manifestação nacional.

Cerca de 500 pessoas já haviam se manifestado na sexta-feira, em Rabat, para exigir "a suspensão imediata de crimes" no Egito.

As autoridades marroquinas adotaram uma posição neutra, quando houve o golpe militar contra o então presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho.

Na quarta-feira, porém, o governo do Marrocos expressou sua "emoção" e sua "consternação" com as centenas de mortos na evacuação à força por parte do Exército de dois acampamentos de islamitas na capital egípcia.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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