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África

Libéria agradece aos EUA pela ajuda no combate ao ebola

No ponto mais alto da epidemia, os quatro últimos meses de 2014, Libéria e Serra Leoa registraram entre 300 a 550 novos casos por semana

26 fev 2015 - 20h57
(atualizado às 21h23)
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<p>Ellen Johnson Sirleaf homenageou nesta quinta-feira, em Washington, os americanos por sua ajuda na luta contra o vírus ebola</p>
Ellen Johnson Sirleaf homenageou nesta quinta-feira, em Washington, os americanos por sua ajuda na luta contra o vírus ebola
Foto: Getty Images

A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, homenageou nesta quinta-feira, em Washington, os americanos por sua ajuda na luta contra o vírus ebola, ao encerrar sua missão militar.

"Os Estados Unidos responderam, vocês não se desviaram da Libéria", disse diante de senadores americanos, expressando sua "profunda gratidão", assim como da Guiné e de Serra Leoa, os três países da África ocidental mais afetados pela epidemia de febre hemorrágica.

"O ebola nos privou dos nossos recursos humanos", acrescentou a presidente, lamentando que a epidemia tenha esticado os laços familiares e de amigos a um ponto sem retorno.

A Libéria, que totalizou oficialmente o maior número de mortos (mais de 4.000 de cerca de 10.000), está perto de por um fim à epidemia iniciada em dezembro de 2013, graças, principalmente à ajuda americana.

No ponto mais alto da epidemia, os quatro últimos meses de 2014, Libéria e Serra Leoa registraram entre 300 a 550 novos casos por semana.

Veja como o Ebola ataca o organismo:

Alertado pelo espectro de 20.000 mortos por mês, estimados nos prognósticos internacionais, a presidente da Libéria pediu ajuda ao seu colega americano, assim como ao Congresso, em agosto passado.

Graças aos Estados Unidos e a uma força militar que chegou a contar com 2.800 soldados, atualmente o número de casos registrados por semana não supera um a três.

"Esta última etapa será a mais difícil", comentou Johnson, referindo-se à saúde econômica e sanitária do seu país.

"O ebola não é mais um predador desconhecido que caça aos liberianos. Graças à sua ajuda, somos nós que vamos caçar o ebola", disse.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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