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África

Islamitas detidos morrem em confronto enquanto eram transferidos de prisão

18 ago 2013 - 17h19
(atualizado às 17h28)
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Pelo menos 36 presos, supostos membros da Irmandade Muçulmana, morreram neste domingo em um confronto entre o grupo armado que tentava libertá-los e o comboio policial que os transferia para uma prisão no norte do Cairo.

O comboio policial transferia 612 presos islamitas, simpatizantes da Irmandade Muçulmana, à prisão de Abu Zabal, no norte da capital.

Segundo a agência oficial "Mena", um policial foi seqüestrado pelos islamistas durante o ataque. Os homens que eram transferidos foram presos na sexta-feira na praça de Ramsés, onde aconteceram alguns dos enfrentamentos entre islamitas e policiais.

O Partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana , qualificou a morte dos detidos de "massacre sangrento terrível".

A tensão se disparou no Egito desde na quarta-feira passada, quando as forças de segurança desmontaram dois acampamentos de islamitas no Cairo.

As autoridades não deram até agora um balanço global de vítimas dos distúrbios dos últimos dias. Até agora os números oficiais divulgados falam de 900 mortos.

Os partidários de Mursi realizaram hoje manifestações em vários pontos do país contra o golpe que depôs o então presidente em 3 de julho, enquanto o chefe do Exército, Abdel Fatal al Sisi, advertiu que não se dobrará à violência.

EFE   
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