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África

Irmandade Muçulmana egípcia rejeita proposta para integrar o governo

10 jul 2013 - 06h07
(atualizado às 06h11)
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A Irmandade Muçulmana "não faz pacto com golpistas" e rejeita a oferta de integrar o novo governo egípcio, afirmou nesta quarta-feira o movimento islamita, do qual procedia o presidente destituído Mohamed Mursi.

"Não compactuamos com golpistas. Rejeitamos tudo que emane deste golpe militar", declarou à AFP Tareq al-Mursi sobre a fórmula apresentada horas antes pelo novo primeiro-ministro do país, Hazem Beblawi.

Um porta-voz da presidência, Ahmed al-Muslimani, citado pela agência oficial Mena, afirmou que Beblawi, designado na terça-feira à noite, oferecerá alguns cargos no governo de transição ao Partido da Liberdade e da Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana.

Depois dos violentos incidentes de segunda-feira, que segundo fontes médicas deixaram 51 mortos em uma manifestação pró-Mursi, a Irmandade Muçulmana convocou uma "revolta contra aqueles que estão tentando roubar a revolução com tanques".

Mursi foi derrubado em 3 de julho pelo exército, depois de grandes manifestações da oposição que exigiram sua renúncia.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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