Corpos são vistos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana em Nasser, subúrbio de Cairo. Seguidores de o presidente deposto Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana acusam o Exército de abrir fogo contra uma manifestação pacífica. Os militares dizem que o tiroteio foi perpetrado por terroristas que tentaram invadir o prédio
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Corpos são vistos em hospital após o tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana, em Nasser, nos arredores do Cairo
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Homem ferido é transferido de cadeiras de rodas a hospital improvisado após o massacre
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Homem reage após ver corpos de mortos em hospital
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Homem ensanguentado é levado de maca para hospital
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Homem ferido recebe atendimento medico após ser baleado no confronto
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Seguidores de Mursi carregam companheiro ferido no tiroteio
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Homem exibe as marcas da violência na camiseta ao receber atendimento médico
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Seguidor de Mursi exibe munição usada no tiroteio e recolhida do chão
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Seguidores de Mursi erguem as mãos em frente a militares para pedir o fim do tiroteio
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Seguidores de Mursi carregam o corpo de companheiro morto no massacre
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Soldados montam guarda em frente ao prédio da Guarda Republicana após os confrontos
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A Irmandade Muçulmana "não faz pacto com golpistas" e rejeita a oferta de integrar o novo governo egípcio, afirmou nesta quarta-feira o movimento islamita, do qual procedia o presidente destituído Mohamed Mursi.
"Não compactuamos com golpistas. Rejeitamos tudo que emane deste golpe militar", declarou à AFP Tareq al-Mursi sobre a fórmula apresentada horas antes pelo novo primeiro-ministro do país, Hazem Beblawi.
Um porta-voz da presidência, Ahmed al-Muslimani, citado pela agência oficial Mena, afirmou que Beblawi, designado na terça-feira à noite, oferecerá alguns cargos no governo de transição ao Partido da Liberdade e da Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana.
Depois dos violentos incidentes de segunda-feira, que segundo fontes médicas deixaram 51 mortos em uma manifestação pró-Mursi, a Irmandade Muçulmana convocou uma "revolta contra aqueles que estão tentando roubar a revolução com tanques".
Mursi foi derrubado em 3 de julho pelo exército, depois de grandes manifestações da oposição que exigiram sua renúncia.