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África

Irmandade Muçulmana convoca uma semana de protestos no Egito

Manifestações desta sexta-feira deixaram dezenas de mortos

16 ago 2013 - 16h04
(atualizado às 16h28)
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A Irmandade Muçulmana do Egito convocou uma semana de protestos diários em todo o país depois que milhares de seus simpatizantes foram às ruas em várias cidades, nesta sexta-feira, para denunciar a violenta repressão.

Vídeo mostra Egito deserto e em chamas após massacre:

"Chamamos o povo egípcio e as forças nacionais para protestar diariamente, até que o golpe acabe", disse o grupo islâmico em um comunicado, referindo-se à derrubada do presidente islâmico Mohamed Mursi pelo Exército, no mês passado.

Milhares de partidários de Mursi saíram às ruas, nesta sexta, pedindo um "Dia de Ira" para denunciar a ofensiva desta semana das forças de segurança contra manifestantes da Irmandade, em que centenas de pessoas morreram.

Profundamente polarizado após meses de turbulência política, o Egito está à beira de um abismo. Os apoiadores islâmicos de Mursi se recusam a aceitar a deposição do presidente pelas forças de segurança, ocorrida em 3 de julho após protestos contra o governo marcado por problemas.

Os manifestantes exigem a demissão do comandante do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, e a reintegração do primeiro presidente livremente eleito do Egito, que está detido e não é visto em público desde sua queda.

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