O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, declarou neste domingo o apoio de seu governo ao poder egípcio, mergulhado em uma queda de braço com os partidários do ex-presidente Mohamed Mursi, deposto e detido pelo Exército.
"Apoiamos o governo egípcio em sua vontade de impor a lei e de restabelecer a segurança e a paz no país", afirmou Al-Maliki, em um comunicado publicado em sua página na Internet. Segundo ele, a violência que já custou a vida de mais de 750 pessoas nos últimos dias é "uma conspiração contra a vontade do povo egípcio".
Ao mesmo tempo, o premier iraquiano pediu "diálogo" aos grupos políticos no Egito, "a fim de evitar que o país caia na rebelião". Ele pediu ainda que as autoridades egípcias demonstrem "o máximo de contenção".
Corpos são vistos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana em Nasser, subúrbio de Cairo. Seguidores de o presidente deposto Mohamed Mursi e da Irmandade Muçulmana acusam o Exército de abrir fogo contra uma manifestação pacífica. Os militares dizem que o tiroteio foi perpetrado por terroristas que tentaram invadir o prédio
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Corpos são vistos em hospital após o tiroteio em frente ao prédio da Guarda Republicana, em Nasser, nos arredores do Cairo
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Homem ferido é transferido de cadeiras de rodas a hospital improvisado após o massacre
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Homem reage após ver corpos de mortos em hospital
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Homem ensanguentado é levado de maca para hospital
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Homem ferido recebe atendimento medico após ser baleado no confronto
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Seguidores de Mursi carregam companheiro ferido no tiroteio
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Homem exibe as marcas da violência na camiseta ao receber atendimento médico
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Seguidor de Mursi exibe munição usada no tiroteio e recolhida do chão
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Seguidores de Mursi erguem as mãos em frente a militares para pedir o fim do tiroteio
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Seguidores de Mursi carregam o corpo de companheiro morto no massacre
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Soldados montam guarda em frente ao prédio da Guarda Republicana após os confrontos