TPI investiga se morte de Kadafi foi crime de guerra
16 dez2011 - 07h43
(atualizado às 08h16)
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O promotor do Tribunal Penal Internacional, o argentino Luis Moreno Ocampo, disse nesta quinta-feira que existem sérias suspeitas de que a morte do líder líbio deposto Muammar Kadafi foi um crime de guerra.
Moreno Ocampo também afirmou que o governo líbio deve informar ao TPI até o dia 10 de janeiro se entregará o filho de Kadafi, Saif al-Islam, ao tribunal.
Kadafi foi capturado e morto no dia 23 de outubro em circunstâncias obscuras. Moreno Ocampo afirmou aos jornalistas que "elevamos nossa preocupação" ao governo interino líbio e lhe perguntamos como investigará os crimes cometidos por todos os grupos no levante contra o antigo regime.
"A morte de Muammar Kadafi é um dos temas que devem ser esclarecidos - que ocorreu - porque há sérias suspeitas de que se tratou de um crime de guerra", ressaltou Moreno Ocampo à imprensa após apresentar um informe ao Conselho de Segurança da ONU.
O promotor do TPI disse que seus investigadores estiveram na Líbia na semana passada para continuar a pesquisa. "Estamos trabalhando estreitamente com o governo da Líbia, que tem que gerir uma situação muito complexa", indicou.
Muammar Kadafi, assim como seu filho Muatassim, morreram no dia 20 de outubro em Sirte quando se encontravam nas mãos dos rebeldes líbios.
Após morte de Muammar Kadafi, soldados leais ao ex-líder líbio são presos por rebeldes. O coronel, que liderou o país por 42 anos, foi capturado nesta quinta-feira, após dois meses em que seu paradeiro era desconhecido. Segundo membros do Conselho Nacional de Transição, governo provisório líbio, Kadafi morreu devido a ferimentos sofridos durante a tomada de Sirte, último reduto e cidade natal do ex-governante.
Foto: Reuters
Em Sirte, forças anti-Kadafi celebram captura e morte do ex-líder líbio, nesta quinta-feira
Foto: Reuters
Em Trípoli, líbios carregam bandeira nacional enquanto celebram a captura e morte do ex-líder Muammer Kadafi pelas forças do CNT
Foto: AFP
Rebeldes anti-Kadafi comemoram tomada de Sirte, cidade natal de Muammar Kadafi, e a morte do ex-líder líbio
Foto: Reuters
No local onde o ex-líder líbio Muammar Kadafi teria sido capturado, forças do CNT cercam corpo de ex-soldado leal ao coronel
Foto: AFP
Membros do Conselho Nacional de Transição, governo provisório líbio, seguram arma de ouro que teria pertencido ao ex-líder Muammar Kadafi
Foto: AFP
Na Tunísia, reguiados líbios celebram a notícia da morte do ex-líder de seu país, Muammar Kadafi, anunciada por rebeldes do governo provisório nesta quinta-feira
Foto: Reuters
Bandeira do Conselho Nacional de Transição, governo provisório líbio, é simbolo da comemoração em Trípoli pela morte de Muammar Kadafi, anunciada pelos rebeledes nesta quinta-feira
Foto: AFP
Jovem líbio comemora morte de Kadafi, nesta quinta-feira, em Trípoli, erguendo bandeira do CNT, governo provisório que anunciou fim do ex-líder e tomada de Sirte, último reduto pró-Kadafi
Foto: AFP
Em Trípoli, líbios fazem festa nas ruas ao saberem da morte de Muammar Kadafi, anunciada pelo CNT, governo provisório, nesta quinta-feira, em Sirte
Foto: Reuters
Membros das forças do CNT celebram tomada de Sirte e morte de Muammar Kadafi, ex-líder líbio que comandou o país por 42 anos
Foto: AP
Rebeldes cercam homem suspeito de ser leal ao regime de Muammar Kadafi, ex-líder líbio morto pelas forças do Conselho Nacional de Transição, governo provisório do país
Foto: AP
Soldados das forças anti-Kadafi comemoram a tomada de Sirte, último reduto do ex-líder líbio, capturado e morto em sua cidade natal
Foto: AP
Ao fundo, corpo de soldado pró-Kadafi; à frente, rebelde do CNT olha para dentro de tuneis de concreto onde governo provisório líbio afirma ter capturado o ex-líder do país, morto nesta quinta-feira
Foto: AFP
Em frente a tuneis de concreto, local onde CNT afirma que ex-líder líbio Muammar Kadafi foi capturado, rebeldes comemoram morte do coronel
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