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Mundo

Otan nega coordenação militar com rebeldes líbios

25 ago 2011 - 10h36
(atualizado em 28/8/2011 às 13h12)
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A Otan negou nesta quinta-feira a existência de uma coordenação militar com os rebeldes líbios e reiterou que seu objetivo não é o coronel Muammar Kadafi.

"A Otan não apunta para nenhuma pessoas especificamente", disse a porta-voz da Otan, Oana Lungescu, à AFP. "Não há coordenação militar com os rebeldes", completou.

"Executamos operações na Líbia seguindo ao pé da letra nosso mandato (do Conselho de Segurança da ONU) para proteger os civis", destacou a porta-voz.

Ela disse ainda a organização seguirá "com atenção" a "volúvel" situação no campo de batalha. "Atuamos quando é necessário, quando detectamos ataques ou ameaças de ataques contra os civis", disse Lungescu.

A Otan participa na busca do coronel Kadafi com "inteligência e equipamentos de reconhecimento", afirmou o ministro britânico da Defesa, Liam Fox, ao canal privado Sky News.

Líbia: da guerra entre Kadafi e rebeldes à batalha por Trípoli

Motivados pelos protestos que derrubaram os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em fevereiro para contestar o coronel Muammar Kadafi, no comando desde a revolução de 1969. Rapidamente, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas de leste a oeste.

A violência dos confrontos gerou reação do Conselho de Segurança da ONU, que, após uma série de medidas simbólicas, aprovou uma polêmica intervenção internacional, atualmente liderada pela Otan, em nome da proteção dos civis. No dia 20 de agosto, após quase sete meses de combates, bombardeios, avanços e recuos, os rebeldes iniciaram a tomada de Trípoli, colocando Kadafi, seu governo e sua era em xeque.

AFP Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 
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