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Estados Unidos

Obama autoriza ajuda secreta dos EUA a rebeldes na Líbia

30 mar 2011 - 17h09
(atualizado às 17h35)
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assinou uma ordem que autoriza o apoio secreto do governo norte-americano às forças rebeldes que tentam derrubar o líder líbio, Muammar Kadafi, afirmaram à Reuters funcionários do governo na quarta-feira.

Obama assinou a ordem, conhecida como "decisão" presidencial, nas últimas duas ou três semanas, segundo quatro fontes do governo familiarizadas com o assunto. Tais decisões são a principal forma de diretriz presidencial usada para autorizar operações secretas da Agência Central de Inteligência (CIA). A agência e a Casa Branca se recusaram a comentar de imediato.

Em entrevista à rede NBC na noite de terça-feira, Obama disse que Kadafi "não tem o controle da maior parte da Líbia neste momento", acrescentando que os Estados Unidos não descartam a possibilidade de prover equipamento militar aos rebeldes. "Não estou, não estou descartando", afirmou.

Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional

Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.

A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques de França, Reino Unido e Estados Unidos.

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