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África

Hamas critica ação egípcia que o declara grupo terrorista

O Hamas acredita que com seu veredicto, a corte egípcia "reverteu a equação" e fez "da ocupação israelense um amigo e do povo palestino um inimigo"

28 fev 2015 - 13h50
(atualizado às 19h49)
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<p>A decis&atilde;o de hoje da corte eg&iacute;pcia &eacute; impactante e perigosa, e atenta contra o povo palestino e sua resist&ecirc;ncia armada, diz um comunicado do movimento islamita distribu&iacute;do em Gaza</p>
A decisão de hoje da corte egípcia é impactante e perigosa, e atenta contra o povo palestino e sua resistência armada, diz um comunicado do movimento islamita distribuído em Gaza
Foto: Reuters

O movimento islamita Hamas criticou neste sábado (28), a sentença de um tribunal egípcio que o declara "grupo terrorista" e considera que se trata de "um golpe de Estado à história", porque "transforma o povo palestino em inimigo" do Egito.

"A decisão de hoje da corte egípcia é impactante e perigosa, e atenta contra o povo palestino e sua resistência armada", diz um comunicado do movimento islamita distribuído em Gaza.

Para este grupo palestino, que controla a Faixa desde 2007, a decisão do Tribunal de Assuntos Urgentes do Cairo é um "ato de desespero egípcio para exportar sua crise interna", que "nunca afetará a posição do Hamas entre os árabes e muçulmanos de todo o mundo".

Um dos advogados que apresentou a denúncia no Cairo contra o grupo palestino, Tareq Mahmoud, disse à Agência Efe que sua denúncia foi apoiada com provas que demonstram que o Hamas "perpetrou atentados em território egípcio" e que ofereceu apoio a grupos terroristas ativos na península egípcia do Sinai com financiamento e armas.

Menor é morto por soldados egípcios em Gaza:

A sentença contra este movimento político palestino segue a outra no mês passado contra seu braço armado, as Brigadas Izadin Al Qasam, que foram também consideradas terroristas por esta mesma corte.

Em sua reação de hoje, o Hamas acredita que com seu veredicto, a corte egípcia "reverteu a equação" e fez "da ocupação israelense um amigo e do povo palestino um inimigo".

EFE   
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