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África

Ataque israelense mata 4 na fronteira com Egito, diz grupo radical

10 ago 2013 - 07h58
(atualizado às 09h08)
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Um grupo radical islamita denunciou neste sábado que quatro de seus militantes morreram em consequência de um ataque de um avião não-tripulado israelense na Península do Sinai, depois que o Exército do Egito negou o envolvimento de Israel no fato. Em comunicado divulgado pela internet e cuja autenticidade não pôde ser verificada, a organização "Ansar Beit al Maqdis" (Seguidores da Casa de Jerusalém) denunciou que cinco de seus integrantes foram atacados na sexta-feira, quando tentavam disparar vários foguetes "contra localidades sionistas nos territórios palestinos ocupados".

"Um avião não-tripulado violou o espaço aéreo egípcio em mais de 5 quilômetros e lançou seus foguetes contra o grupo", disse a organização extremista, que detalhou que quatro de seus integrantes morreram e o chefe que os dirigia se salvou.

O grupo criticou a cooperação entre o Exército egípcio e Israel no ato, afirmando que "a aviação egípcia esteve sobrevoando a área e se retirou antes que aparecesse o avião sionista e bombardeasse o alvo". Além disso, ameaçou Israel prometendo uma "resposta dolorosa" pelo assassinato dos radicais.

Essa organização já reivindicou em setembro do ano passado um ataque feito da Península do Sinai contra uma patrulha militar israelense, que causou a morte de um soldado israelense e feriu outro.

A agência de notícias estatal egípcia Mena informou na sexta-feira que pelo menos cinco supostos terroristas morreram em uma explosão por causas desconhecidas ao sul de Rafah, cidade fronteiriça entre Egito e a Faixa de Gaza. A explosão destruiu uma plataforma que supostamente estava preparada para lançar foguetes contra Israel, de acordo com declarações de testemunhas à Mena, que acrescentou que as Forças Armadas egípcias investigam o ocorrido.

O porta-voz do Exército, Ahmed Ali, negou então a existência de "ataques da parte israelense dentro de território egípcio" e afirmou que "a fronteira egípcia é uma linha vermelha que não poderá ser tocada".

EFE   
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